dc.contributorOrientação
dc.creatorAlmeida, Emanuelly Vitoria da Silva
dc.date.accessioned2023-01-03T16:39:23Z
dc.date.accessioned2023-08-31T23:44:33Z
dc.date.available2023-01-03T16:39:23Z
dc.date.available2023-08-31T23:44:33Z
dc.date.created2023-01-03T16:39:23Z
dc.date.issued2021
dc.identifierhttp://dspace.unila.edu.br/123456789/7015
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8569418
dc.description.abstractO corpo do texto se constrói num duplo com meu corpo: a partir da reunião dos fragmentos estilhaçados que são as identidades de travestis, mulheres trans, pretas, indígenas, campesinas, que buscam reintegrar, reconectar e preencher de sentido o balaio da escrevivência e da escrita encarnada e assentada em uma perspectiva que aqui chamo de Afrologia. Munido de afro-referências diversas, advindas principalmente dos saberes de terreiro, saberes atravessados e ressignificados pelas próprias vivências e experiências de um corpo em trânsito, o texto une elementos pertencentes ao complexo sistema de simbologias, epistemologias e significados das culturas de Axé, com o propósito de compreender e analisar o trânsito entre a ancestralidade, o corpo e os saberes pluriversos que mobilizam a vida em todas as suas dimensões: culturais, políticas, econômicas e humanitárias. Este ebó iniciático se propõe a trilhar um caminho epistêmico fundamentado nos saberes e conhecimentos ancestrais de matriz africana e afro-brasileira, o que requer um processo de “(des)aprendizagem” dos saberes constituídos e uma (re)constituição a partir das cosmosensações-transatlânticas-afrodiaspóricas que acontecem no corpo e são experimentadas na vida: “CorpOralidades” negras que são vistas neste trabalho como estratégias políticas de resistência e como capacidade inventiva para a resolução de problemas e para a recriação da uma vida possível para os corpos negros. Tanto eu, travesti em mutação, quanto Exu, senhor da encruzilhada, somos viventes e pensantes pluriversos, não corroboramos com a ideia de existência de apenas um caminho, então invoco também Oya e Yemanjá para a composição dessa encruzilhada narrativa, desse cruzamento de caminhos e saberes mediado por uma CorpoOralidade construída no encontro e na integração e não nas dualidades e oposições. Este trabalho pretende contribuir com a integração de saberes, tomando o corpo como o lugar da experiência viva da memória ancestral e dos saberes que essa memória tece e integra. Se insere na perspectiva epistêmica proposta pela decolonialidade do saber e do ser que têm inspirado novas e outras formas de produzir e exercitar conhecimentos e práticas.
dc.languagepor
dc.rightsopenAccess
dc.subjectAncestralidade. Corpo. Saberes. Afrologia. Oralidade
dc.titleAtagbá: Ancestralidade, Corpo e Integração de Saberes
dc.typemasterThesis


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