Otro
Desenvolvimento e capacidade de consumo de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) alimentada com ninfas de mosca-branca criadas em hortaliças
Registro en:
Revista Caatinga. Mossoro: Univ Fed Rural Semi-arido-ufersa, v. 23, n. 3, p. 1-6, 2010.
0100-316X
WOS:000281958300001
Autor
Adriano, Elisa
Toscano, Luciana Claudia
Schlick, Eunice Claudia
Maruyama, Wilson Itamar
Santos, Franciane Lemes
Resumen
Many arthropods are mentioned with whitefly natural enemies, including the green lacewings. The aim of this study is to analyses the development and the capacity of predation of Chrysoperla externa (Hagen, 1861) fed with Bemisia tabaci B biotype nymphs, rearing different vegetables (kale, broccoli, eggplant end tomato). The duration, viability end weight in each stage end phase of development of the insect-predator had been evaluated, as well as the predatory capacity of the larvae in the third instar. The larval phase of the predator presented minor duration when these had been fed with nymphs developed the broccoli (12.36 days) and minor duration of the tomato (14.36 days) phase when fed with nymphs developed in kale, broccoli, and eggplant (6.50, 7.20, 7.33 days, respectively). The lower indices of viability been found for the larvae fed with nymphs developed in the tomato (30%), and average weights have. The predatory capacity of the larvae during the third instar was not affected, independently on the plant host where the whitefly nymph fed itself. Vários artrópodes são relatados como inimigos naturais de mosca-branca, incluindo os crisopídeos. O trabalho teve como objetivo estudar o desenvolvimento e a capacidade de consumo de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) alimentada com ninfas de Bemisia tabaci biótipo B, oriundas de diferentes hortaliças (couve, brócolis, berinjela e tomate). Foram avaliadas a duração (dias) das fases de desenvolvimento, a viabilidade e o peso em cada estádio do predador, bem como, a capacidade de consumo das larvas de 3º instar. A fase larval apresentou redução significativa quando estes foram alimentados com ninfas advindas de brócolis (12 e 36 dias) em relação àquelas do tomateiro (14 e 36 dias) e menor duração da fase pupal quando alimentados com ninfas criadas em couve, brócolis e berinjela (6,50; 7,20 e 7,33 dias, respectivamente). Os menores índices de viabilidade foram obtidos pelas larvas alimentadas com ninfas criadas no tomateiro (30%), sendo que estas também apresentaram às menores médias de peso. Concluí-se que a planta hospedeira em que a presa Bemisia tabaci biótipo B foi criada afeta a duração, o peso e a viabilidade das fases imaturas de Chrysoperla externa. As ninfas criadas no tomateiro são menos adequadas ao desenvolvimento de Chrysoperla. externa. O consumo de Chrysoperla externa sobre ninfas de Bemisia tabaci biótipo B não é afetada pela planta hospedeira onde a presa foi criada.