Imágenes
Palácio Pamphili
Autor
Borromini, Francesco
Resumen
O Palácio Pamphili (Palazzo Pamphilj), um dos mais representativos palácios da Roma Barroca, é um um espaço fechado, com vista para a Piazza Navona, em Roma, projetado por Girolamo Rainaldi. Desde a década de 1920 o palácio é sede da embaixada do governo brasileiro em Roma, tendo sido adquirido pelo governo brasileiro em 1960. O palácio tem três pátios, além de um andar nobre com vinte e três salas com obras de renomados artistas. Atual embaixada do Brasil na Itália, o Palácio Pamphili (Palazzo Pamphilj), localizado no bairro Parione, com vista para a Piazza Navona, é um dos mais representativos palácios da Roma Barroca: um espaço fechado, projetado para despertar admiração, com grandiosas obras-primas. Quando Giovanni Battista Pamphilj se tornou papa em 1644, como Inocêncio X, a família iniciou a construção do palácio, que foi projetado por Girolamo Rainaldi (1570 - 1655), um dos maiores intérpretes da arte seiscentista.
Por volta de 1920, parte do Palácio foi alugada pelo governo brasileiro, que a tomou sede de sua embaixada. Em 1960, tal contrato de locação foi transformado em ato de venda, o que suscitou alguma controvérsia na opinião pública e na imprensa local. A aquisição foi realizada entre outubro e novembro de 1960 pelo Governo de Juscelino Juscelino Kubitschek. Concluída a restauração de todo o Palácio (estrutura e salões internos), em conformidade com a orientação da Superintendência das Belas Artes da Itália, foi inaugurado pelo presidente João Belchior Marques Goulart em 05 de novembro de 1961.
O interior do Palácio tem três pátios, sendo a entrada particularmente alta e luminosa. O andar nobre tem vinte e três salas afrescadas por artistas renomados, tais como Giacinto Gimignani, Gaspard Dughet, Andrea Camassei, Giacinto Brandi, Francesco Allegrini e Pier Francesco Mola. O pintor barroco Pietro da Cartona pintou a longa galeria com afrescos na técnica trompe l'oeil, entre 1651 e 1654, projetada por Francesco Borromini, que também projetou a Igreja de Sant'Agnese in Agone que pertencia ao Palácio.