Catedral de Santo Antônio de Guaratinguetá
Autor
nc
Resumen
Externamente é rica em detalhes. O perfil é recortado por coruchéus em forma piramidal. A divisão do corpo da igreja das torres acentua a verticalidade através de colunas duplas. O triângulo frontão é rígido e comprimido no espaço das torres e está assente sobre a cimalha que corre toda a frente e a lateral da igreja.
Internamente, é de três naves separadas por arcos de volta inteira, altares na nave principal e nas laterais, altares no transcepto demarcado por arco pouco menor que o arco cruzeiro. A capela-mor de corpo menor, tem tribunas com janelas de peitoril entalado e na nave, arcos de volta completa, com acabamento sacado em forma eliptica.
No exterior, a pequena praça não comporta a beleza da fachada, porém compensada pelo posicionamento da torre do lado direito que está em destaque devido a abertura da rua lateral e declive do terreno. A catedral de Santo Antônio de Guaratinguetá, cuja capela primitiva era de 1630, sofreu inúmeras reformas a partir do edifício em taipa de pilão de 1701 e ampliada entre 1773-1780, com o aspecto que se mostra no desenho do austríaco Thomas Ender, de 1817, quando ostentava apenas uma das torres completa. Sua atual configuração se deve a grande reforma (1822-1847) e o último alteamento da torre se deu em 1913 quando se abrem os nichos para os evangelistas na parte externa.
Nos altares do corpo da nave da catedral de Guaratinguetá é que se expõe uma linha do tempo evolutiva das diversas tendências, devido às sucessivas reformas. Tombamento: Lei Municipal nº 177, de 26 de junho de 1952, que a declara “obra de valor histórico como monumento da fundação de Guaratingueta”.