dc.creatorSCHIER, Raul Alfredo
dc.date2003-12-31
dc.date2022-03-21T18:23:44Z
dc.date2022-03-21T18:23:44Z
dc.date.accessioned2023-08-23T16:55:59Z
dc.date.available2023-08-23T16:55:59Z
dc.identifierhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/3368
dc.identifier10.5380/raega.v7i0.3368
dc.identifierhttp://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/74220
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8380059
dc.descriptionEste trabalho tem por objetivo entender a noção de paisagem do Código Florestal Brasileiro. Baseia-se numa perspectiva hermenêutica e semiótica como metodologia, vendo a Lei como um texto em que se reproduzem idéias, como representações sociais, que estão em vigor em determinadas sociedades e determinadas épocas. Trata, primeiro dos conceitos de paisagem na geografia, desde as abordagens organicistas, positivistas do século XIX, até as abordagens funcionalistas e culturais a partir dos anos sessenta. Apresenta, depois, a evolução da legislação ambiental, principalmente em relação com a floresta, destacando as primeiras intenções econômicas e utilitárias dessa legislação no Brasil durante os séculos XVI-XVIII até os aspectos da propriedade particular, da nacionalização do bem da natureza , o entendimento do interesse social na floresta e as influências do pensamento ambientalista e conservacionista. Discute, em seguida, quatro dimensões semióticas do Código Florestal: primeiro, os elementos individuais das florestas e a proteção e o gerenciamento destes; segundo, a garantia do funcionamento destes ecossistemas pela legislação, ambos em termos ecológicos como também em termos econômicos e sociais; terceiro, os aspectos interpretativos das florestas, como a questão da propriedade particular e do bem público, a ideologia do desenvolvimento sustentável e os aspectos simbólicos e estéticos desses ecossistemas. Aponta, finalmente, alguns problemas semióticos na aplicação do Código Florestal, como seu relacionamento com outros instrumentos legais, o problema da espacialização na proteção legal e a aplicação do Código em outros níveis hierárquicos da legislação ambiental, principalmente o nível estadual. Demonstra-se, neste trabalho, que a legislação ambiental brasileira incorporou, durante os anos noventa, com sucesso, a perspectiva geossistêmica, tendando conciliar interesses sociais e ecológicos e direitos particulares numa visão do desenvolvimento sustentável, modificando, assim, profundamente as antigas visões exclusivamente utilitárias. Cabe agora ao aparato jurídico e ao meio político implementar essa legislação com rigor.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUFPR
dc.relationhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/3368/2704
dc.sourceRA'E GA Journal - The Geographic Space in Analysis; v. 7 (2003)
dc.sourceRaega - O Espaço Geográfico em Análise; v. 7 (2003)
dc.source2177-2738
dc.source1516-4136
dc.source10.5380/raega.v7i0
dc.subjectGeografia; paisagem; legislação ambiental; Código Florestal.
dc.titleAs concepções da paisagem no Código Florestal
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type


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