| dc.description | A utilização do computador em sala de aula já foi saudada tanto como a resposta definitiva para as lacunas do aprendizado quanto atacada pelos mais conservadores. Em um cotidiano de ascendência digital, insiste a escola em negar o acesso às mídias entre suas paredes, abstendo-se de pensar um currículo que comungue os componentes curriculares pelo viés da informática. A qualidade da produção escrita entre os discentes, via de regra estéril aos olhos dos educadores, bem poderia beneficiar-se de uma proposta inovadora, criativa e motivadora por meio de uma práxis que acolhesse as tecnologias deste novo século. Refletindo como a utilização da informática e da Internet contribuiu na produção textual dos alunos de 5º ano do Ensino Fundamental, o presente estudo tem como objetivo geral analisar algumas ferramentas digitais voltadas para o aprimoramento da produção textual e que podem ser utilizadas em sala de aula pelo viés do trabalho cooperativo. A fim de pensar tais questões, buscou-se o referencial teórico de Will Richardson, Pierre Lévy e José Manuel Moran, entre outros. A pesquisa baseou-se no diário de campo do estágio docente realizado em uma turma do 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola da rede de ensino público municipal de Gravataí. Os resultados apontam que a escola não mais pode prescindir da constituição de um corpo discente pesquisador, que se inquieta diante dos desafios pedagógicos, assumindo a opção pela autoria do conhecimento construído ao longo do processo de ensino-aprendizagem. É desejável que o professor planeje suas ações de forma a possibilitar a construção de um contexto pedagógico no qual docente e discente não se satisfaçam com o que está pronto, fazendo dos espaços da escola uma atmosfera provocadora de pesquisa e divulgação dos processos de ensino-aprendizagem e dos resultados alcançados. | |
