Os programas de reabilitação se tecem através de diversas teorias e métodos provenientes de diferentes vertentes filosóficas, sociais e científicas. Um programa de reabilitação neuropsicológica propõe habilitar o indivíduo acometido de alguma lesão cerebral ou não que apresenta dificuldades de aprendizagem, cognitivas ou comportamentais. Assim propõe-se esta analise como possibilidade de uma prática/técnica neuropsicológica que auxilie na evolução dos indivíduos, utilizando materiais livres de conteúdos específicos, que trabalham o indivíduo e as suas dificuldades de maneira global. Em específico, este trabalho visa a refletir sobre o programa de intervenção do Prof. Reuven Feuerstein com a proposta de educação cognitiva-EAM-Experiência da Aprendizagem Mediada e o PEI- Programa de Enriquecimento Instrumental, que podem compor um plano de reabilitação com pessoas que apresentam dificuldades de aprendizagem adquiridas ou não. Serão apresentados os instrumentos e seus objetivos, que buscam promover a excelência cognitiva através da metacognição. Neste programa, o indivíduo é exposto a exigências gradativas de aquisição de conceitos e desempenho cognitivo, nas quais o foco principal é a conscientização do processo pelo qual se desenvolveu o raciocínio de resolução dos problemas. Podem ser aplicados em crianças a partir de nove anos, adultos e longevos, mesmo apresentando dificuldades motoras, pois o que está sendo desenvolvido são as capacidades mentais do sujeito. De acordo com o apresentado nesse trabalho, pode-se concluir que o programa PEI é uma estratégia inovadora e eficaz de tratamento de questões neuropsicológicas avaliadas em programas e testagens específicos de memória, linguagem, atenção e funções executivas.