| dc.description | O presente ensaio tem como proposta a problematização da corporeidade e do movimento humano na sua relação com o processo de saúde-adoecimento-cuidado-qualidade de vida. Propõe-se um debate teórico sobre as perspectivas de saúde e corporeidade, promovendo uma reflexão sobre o fenômeno da corporeidade que emerge como saúde a partir de cenas vivenciadas no cenário de práticas durante formação realizada como militante-residente-profissional no contexto da saúde mental coletiva. A análise e reflexão a partir do diálogo dos referenciais teóricos com o cotidiano da práxis apontam para a necessidade da compreensão e reconhecimento de uma promoção de saúde vivificada no corpo como processo, manifestação, devir e criação que afirme a vivência de uma corporeidade subjetiva, desejante, autopoiética, heterogênea, alegre, singular, prazerosa, erótica, pulsante, lúdica, vibrátil e sensível; que permita-se afetar por encontros e acontecimentos potencializadores de vida. Neste sentido, práticas cuidadoras que afirmem singularidades e que ensejem afetos de alegria e vitalidade a partir da vivência de uma corporeidade desejante constituem-se em práticas de saúde como afirmação da vida. | |
