Dissertação
A Comissão de literatura infantil do Ministério de Educação e Saúde Pública do Brasil nos anos de 1936 a 1938
Autor
Pautasso, Andrea Milán Vasques
Resumen
O exercício de pesquisa desta dissertação examina a Comissão de Literatura Infantil, criada no ano de 1936 e em funcionamento até 1938, órgão vinculado ao Ministério de Educação e Saúde Pública, no contexto de nacionalização do ensino, concebido como marco histórico significativo à história da educação brasileira. Assume o desafio de compreender a emergência e atuação da Comissão no contexto político, social e educacional brasileiro da época, identificando seus objetivos, composição, projetos, pareceres. Para tal, o estudo recorreu diretamente aos documentos pertencentes ao Ministério da Educação e Saúde Pública, no período em que estava sob administração do ministro Gustavo Capanema. Tais documentos foram produzidos no âmbito da Comissão de Literatura Infantil e consistiram em atas, editais, correspondências, portarias, textos em geral. A documentação encontra-se disponível no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), localizado na Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rio de Janeiro. A Comissão constitui um observatório privilegiado de análise, entre outros fenômenos associados, do amplo processo de consolidação do Estado nacional brasileiro. No desenvolvimento do estudo são descritas as ações de instalação, composição, funcionamento e principais atividades da Comissão. O horizonte do estudo propõe uma discussão sobre a Comissão de Literatura Infantil para entender de que forma a leitura e a literatura infanto-juvenil, e mais especificamente as obras literárias dirigidas ao público infantil e juvenil eram concebidas, segundo os discursos da época, expressos nos pronunciamentos e julgamentos da Comissão, como importantes mediações formadoras do cidadão. Como apoio à análise emprendida o estudo valeu-se das reflexões de diferentes autores, a saber: Simon Schwartzman, Carlos Monarcha, Maria Helena Bastos, Dermeval Saviani, Regina Zilberman, Marisa Lajolo, Diana Marchi, entre outros. El ejercicio de investigación de ese trabajo examina la Comissão de Literatura Infantil, creada en el año de 1936 y en funcionamiento hasta 1938, órgano vinculado al Ministério de Educação e Saúde Pública, en el contexto de nacionalización de la enseñanza, concebido como una marca histórica significativa a la historia de la educación brasileña. Asume el desafío de comprender la emergencia y la actuación de la Comisión en el contexto político, social y educacional brasileño de esa época, identificando sus objetivos, composición, proyectos, pareceres. Para tanto, la investigación recorrió directamente a los documentos pertenecientes al Ministério de Educação e Saúde Pública, en el período en que estaba administrado por el ministro Gustavo Capanema. Tales documentos fueron producidos en el ámbito de la Comissão de Literatura Infantil y consistieron en actas, editales, correspondencias, ordenanzas, textos en general. La documentación se encuentra disponible en el Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), ubicado en la Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rio de Janeiro. La Comisión constituye un observatorio privilegiado de análisis, entre otros fenómenos asociados, del amplio proceso de consolidación del Estado nacional brasileño. En el desarrollo de la investigación son descritas las acciones de instalación, composición, funcionamiento y principales actividades de la Comissão de Literatura Infantil para comprender de que manera la lectura y la literatura infantil y juvenil, y de manera más específica las obras literarias dirigidas al público infantil y juvenil eran concebidas, según los discursos de la época, expresos en los pronunciamientos y juzgamientos de la Comisión, como importantes mediaciones formadoras del ciudadano. Como apoyo al análisis emprendido la investigación se valió de las reflexiones de distintos autores, a saber: Simon Schwartzman, Carlos Monarcha, Maria Helena Bastos, Dermeval Saviani, Regina Zilberman, Marisa Lajolo, Diana Marchi, entre otros.