dc.contributorPonge, Robert Charles
dc.creatorMainieri, Flavio Cesar Trindade
dc.date2010-12-11T04:21:44Z
dc.date2010
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/10183/26910
dc.identifier000761668
dc.descriptionO trabalho questiona a origem do texto, seja literário, fìlmico ou teatral, como uma reprodução do mundo, buscando identificar elementos que o marquem como sendo um objeto construìdo independentemente da imitação das coisas. Daì recorrer ao conceito de intertextualidade, transtextualidade. Partindo do narrador para a caracterização da narrativa, que se constrói no relato de fatos passados, enfatiza-se o papel da memória na reconstrução dos acontecimentos, distanciando-os, então, do realmente acontecido. A ficção não se dissimula e se apresenta como ficção. O objeto de estudo será a transposição da literatura, o romance São Bernardo, de Graciliano Ramos, para o filme S. Bernardo de Leon Hirszman. Afirmar que o hipertexto, no caso o filme, é autônomo, ou seja, produtor de significação, implica admitir que o hipotexto, no caso o romance, não funciona como uma forma que o enforma e determina seu significado. Na passagem, diversos elementos são suprimidos (excisão), daì a necessidade de analisar cada texto separadamente. Ao tratar do problema da imagem cinematográfica, verifica-se a origem teatral do quadro cinematográfico, e o filme em questão, apesar de possuir um hipotexto narrativo, será marcado por elementos teatrais, confirmando, assim, sua autonomia.
dc.descriptionLe travail questionne les origines du texte, qu'elles soient littéraires, filmiques ou théâtrales en tant que reproduction du monde, on cherche à identifier les éléments qui l‟indiquent comme un objet construit indépendamment de l'imitation des choses. Par conséquent, on fait appel aux notions d'intertextualité, transtextualité. On commence par le narrateur pour la caractérisation de la narration, qui s'appuie sur le récit du passé, d‟où l‟importance du rôle de la mémoire dans la reconstruction des événements, et pas sur ce qui s'est vraiment passé. La fiction ne se masque pas, mais se présente comme une fiction. L'objet de l'étude est la transposition de la littérature,le roman São Bernardo,de Graciliano Ramos, au film S. Bernardo de Leon Hirszman. Dire que l‟hypotexte, ou le film, est autonome, c'est-à-dire, producteur de signifiance, équivaut à admettre que l‟hypotexte, où le roman, ne fonctionne pas comme une moule qui lui donne une forme, ni détermine son signifié. Au passage, de nombreux éléments sont supprimés (excision), d'où la nécessité d'analyser chaque texte séparément. Dans l‟examen du problème de l'image cinématographique, on constate l‟origine théâtrale du cadre cinématographique, et le film en question, bien que possédant un hypotexte narratif, est marqué par des éléments théâtraux, confirmant, ainsi, son autonomie.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsOpen Access
dc.subjectRamos, Graciliano, 1892-1953. São Bernardo : Ensaio
dc.subjectSão Bernardo (Filme)
dc.subjectLiteratura e cinema
dc.subjectLiteratura comparada
dc.subjectIntertextualidade
dc.subjectLiteratura brasileira
dc.subjectTranstextualidade
dc.subjectHipertexto
dc.titleO labirinto textual : o filme como hipertexto : de São Bernardo a S. Bernardo
dc.typeTese


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