dc.contributorSchneider, Jacó Fernando
dc.creatorMello, Rita Mello de
dc.date2010-06-17T04:17:27Z
dc.date2010
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/10183/23893
dc.identifier000743265
dc.descriptionNa transição do modo asilar para o modo psicossocial de atenção ao indivíduo em sofrimento psíquico, muitas foram as mudanças na percepção da doença mental, na participação da família e na organização dos serviços. Nesse contexto, a Unidade de Internação Psiquiátrica em Hospital Geral (UIPHG) constitui-se como um serviço substitutivo ao manicômio. Esta pesquisa trata-se de um estudo qualitativo que tem como base o referencial teórico metodológico de Alfred Schutz, e o objetivo é compreender o significado da UIPHG para os familiares na perspectiva da Sociológica Fenomenologia. O campo do estudo foi uma UIPHG localizada na cidade de Porto Alegre, e o grupo de atores da pesquisa era formado por 14 familiares. A coleta de dados ocorreu entre os meses de agosto a outubro de 2009, e a abordagem da coleta ocorreu por meio de entrevista fenomenológica com as seguintes questões orientadoras: “O que levou a internar seu familiar na Unidade de Internação Psiquiátrica em Hospital Geral?”; “O que você espera da internação psiquiátrica em um hospital geral?”; Na interpretação compreensiva dos discursos emergiram seis categorias concretas; três com motivos “por que” (motivos da internação, resistência aos tratamentos e efetividade da internação) e outras três categorias remetendo aos motivos para orientação e continuidade no tratamento; perspectivas de melhora e projeções sobre a normalidade. Como resultado dessa investigação é possível compreender o significado da internação para os familiares e contribuir para que profissionais de saúde mental reflitam sobre suas ações e o envolvimento da família em uma unidade de internação psiquiátrica em hospital geral.
dc.descriptionDuring the transition from the psychiatric asylum to the psychosocial services to care of individuals undergoing psychic pain changes have occurred in the mental health perception, family participation and service organization. In this context, the general hospital psychiatric unit (UIPHG) constitutes a substituting service to the mental asylums. This research is a qualitative study based upon Alfred Schutz’ theoreticalmethodological grounds, aiming at understanding the significance of the UIPHG among the patient’s relatives, under the Sociological Phenomenology perspective. The field of study was a UIPHG based in Porto Alegre city, and 14 subjects – patient’s relatives – were interviewed. Data were collected from August through October, 2009, by means of a phenomenological interview having the following guiding questions: “What do you expect from the psychiatric admittance in a general hospital?” and “Why did you intern your relative in a psychiatric unit of a general hospital?” From the discourse comprehensive interpretation, six concrete categories have emerged; three including reasons to adhere and continue the treatment; betterment perspectives; projections on normality; and other categories leading to the reasons of treatment resistance, reasons for hospitalization and its effectiveness. This research has allowed understanding the significance of hospitalization among family members, contributing with mental care professionals so as they could think about their actions and family involvement in a general hospital psychiatric unit.
dc.descriptionEn la transición del modo asilar al modo psicosocial de atención al individuo en sufrimiento psíquico, hubo cambios en la percepción de la enfermedad mental, en la participación de la familia y en la organización de los servicios. En ese contexto, la unidad de internación psiquiátrica en hospital general (UIPHG) se constituye como un servicio substitutivo al manicomio. Esta investigación trata de un estudio cualitativo con referencial teórico metodológico de Alfred Schutz, y tiene como objetivo comprender el significado de la UIPHG para los familiares bajo la perspectiva de la Sociología Fenomenológica. El campo de estudio fue una UIPHG en la ciudad de Porto Alegre y los sujetos entrevistados fueron 14 familiares. La recogida de datos ocurrió en los meses de Agosto a Octubre de 2009, por medio de entrevista fenomenológica con las siguientes preguntas orientadoras “Qué es lo que usted espera de la internación psiquiátrica en un hospital general?” y “Qué es lo que lo llevó a internar su familiar en la unidad psiquiátrica de un hospital general”? En la interpretación comprensiva de los discursos emergieron seis categorías concretas; tres con motivos de la adhesión y continuidad del tratamiento; perspectivas de mejoría; proyecciones sobre la normalidad; y otras categorías que remitían a los motivos de resistencia a los tratamientos, motivos de la internación y efectividad de la internación. Con esta investigación se puede comprender el significado de la internación para los familiares, contribuyendo para que los profesionales de salud mental puedan reflexionar sobre sus acciones y sobre el envolvimiento de la familia en una unidad de internación psiquiátrica en hospital general.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsOpen Access
dc.subjectMental health
dc.subjectFamily
dc.subjectHospital care
dc.subjectNursing
dc.subjectEnfermagem psiquiátrica
dc.subjectHospitalização
dc.subjectEnfermagem em saúde mental
dc.subjectInternação hospitalar
dc.subjectFamília
dc.subjectSalud mental
dc.subjectFamilia
dc.subjectInternación hospitalaria
dc.subjectEnfermería
dc.titleA internação psiquiátrica em um hospital geral : o significado para os familiares
dc.typeDissertação


Este ítem pertenece a la siguiente institución