Artigo de periódico
Neurological examination in the healthy term newborn
Exame neurológico do recém-nascido de termo normal
Autor
Pedroso, Fleming
Rotta, Newra Tellechea
Resumen
Com o objetivo de revisar o exame neurológico do recém-nascido na atualidade, foi realizado um estudo transversal com uma amostra aleatória de 106 recém-nascidos de termo normais com 24 a 72 horas de vida, período em que o recém-nascido permanece na maternidade. Os seguintes itens foram incluídos no exame neurológico: medidas do crânio e tórax, trofismo, força, tono, reflexos miotáticos fásicos, reflexos superficiais, reflexos primitivos, sensibilidade e nervos cranianos. A freqüência dos itens examinados foi estimada através do intervalo de confiança de 95%. Todos os 106 recém-nascidos foram considerados neurologicamente normais. Não encontramos diferenças no exame entre as crianças nascidas de parto vaginal e cesariana, bem como nas diferentes idades gestacionais. Os reflexos primitivos e o tono apendicular foram menos intensos nos recém-nascidos examinados com menor tempo de vida. Os nossos resultados indicam a necessidade de revisar dados do exame neurológico estabelecidos por pesquisas realizadas no passado e o exame do recémnascido em uso atualmente. As estimativas encontradas no presente estudo podem ser válidas para diferentes populações, desde que a mesma metodologia seja usada. We carried out a cross-sectional study with a sample of 106 normal full-term newborns examined within 24 to 72 hours of birth. The following findings were evaluated: head and chest measurements, muscle strength, tone, tendon reflexes, superficial reflexes, primitive reflexes, and cranial nerves. All 106 newborns were considered neurologically normal. We found no differences in the neurological examination findings for newborns with different gestational ages. Primitive reflexes and appendicular tone in newborns examined at earlier postnatal ages tended to be less intense. We were able to determine the prevalence of certain neurological examination findings for the normal newborn and to discuss some differences between our results and those of other studies. Prevalence estimations for the different findings in our study may be valid for different populations as long as the same methodology is adopted.