Tesis
Efeito do uso de duas macroalgas pardas na sanidade do camarão-branco-do-pacífico
Autor
Gemael, Olívia Maria Guimarães
Institución
Resumen
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Agrárias. Curso de Engenharia de Aquicultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos das macroalgas pardas
Sargassum filipendula e Ascophyllum nodosum no desempenho zootécnico e na
resistência do camarão-branco-do-pacífico Litopenaeus vannamei. Juvenis de
aproximadamente 3,5 gramas de camarão-branco-do-pacífico cultivados no
Laboratório de Camarões Marinhos da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC) foram distribuídos em 9 aquários de 100 litros, e alimentados com ração
comercial acrescida de 0,5% de macroalgas secas (Sargassum ou Ascophyllum)
durante 28 dias. No controle, os camarões foram alimentados apenas com a mesma
ração, porém sem adição de material algáceo. Biometrias semanais foram
realizadas para avaliar o desempenho zootécnico dos animais e fazer a correção de
quantidade de ração a ser administrada. Após o período de cultivo, análises do trato
intestinal para bactérias heterotróficas e Vibrio spp. foram realizadas.
Posteriormente, dez animais foram aleatoriamente selecionados e submetidos ao
desafio com Vibrio parahaemolyticus. Os resultados foram analisados por meio de
ANOVA unifatorial, e teste de Tukey (p<0,05) quando necessário. O ganho em peso
semanal e total e a eficiência alimentar dos animais alimentados com S. filipendula
foram significativamente maiores em relação às outras dietas. Não houve diferença
significativa entre as dietas com relação aos resultados da análise microbiológica e
desafio frente ao V. parahaemolyticus. Baseado nos resultados encontrados, a
conclusão é que a inclusão de 0,5% de S. filipendula e A. nodosum estimula o ganho
de peso de camarão branco-do-pacífico, embora não afete a concentração de
bactérias heterotróficas e Vibrio spp. no trato intestinal destes animais. Tal inclusão
também não influencia na taxa de sobrevivência dos animais quando desafiados por
V. parahaemolyticus.