dc.description | Trata-se de uma pesquisa bibliográfica onde foram utilizadas as bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram utilizados palavras chaves: Crise hipertensiva, urgência e enfermagem, selecionados os artigos com textos completes em portugues e publicados nos últimos 10 anos. Este estudo busca um aprofundamento da temática por meios de evidências da literatura científica viabilizando um maior conhecimento do fenômeno e contribuição para uma assistência equânime e de qualidade nas urgências e emergências hipertensivas. Entende-se por crise hipertensiva uma elevação abrupta e sintomática da pressão arterial com risco de deterioração aguda de órgãos- alvo (rim, cérebro, coração, retina e vasos sanguíneos), podendo envolver risco de morte eminente ou potencial. Na urgência hipertensiva, a pressão diastólica é maior ou igual a 120mmHg, existem sintomas, porém não há lesões em órgãos-alvo, na emergência hipertensiva ocorre acometimento de órgãos-alvo, levando o risco de morte. Os sinais e sintomas mais encontrados nas urgências hipertensivas foram cefaleia e tontura, enquanto na emergência hipertensiva as manifestações mais frequentes foram déficit neurológico e dispneia, compatíveis com lesões de órgãos alvo. A crise hipertensiva engloba ainda a pseudocrise hipertensiva, caracterizada por elevação acentuada da pressão arterial, causada por dor, desconforto ou ansiedade, sem sinais de deterioração de órgão-alvo, exigindo tratamento apenas sintomático e anti-hipertensivo de uso crônico. Observou-se que a procura nos serviços de urgência e emergência de pacientes com crise hipertensiva é elevada, e que as pseudocrise hipertensiva muitas vezes são diagnosticadas e tratadas de forma errônea. | |