Otro
Orientações básicas de primeiros socorros: um relato de experiência durante a operação Itacaiúnas
Autor
Sobrosa, Amanda
Tagliari, Marcela
Laporte, Fabíola Hommer
Domingos, Renata
Silva, Leonardo Rogério Binda da
Rodrigues, Luciano Antonio
Institución
Resumen
Trabalho apresentado no II Congresso Nacional do PROJETO RONDON, realizado em Florianópolis, SC, no período de 23 a 25 de setembro de 2015 - Universidade Federal de Santa Catarina. No período de 17 de julho a 01 de agosto de 2015, ocorreu a Operação Itacaiúnas, abrangendo os estados do Pará e do Tocantins através do Projeto Rondon. Dez rondonistas, alunos dos cursos de Medicina, Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia e Engenharia Civil deslocaram-se de sua instituição de ensino - o UNESC- com o intuito de vivenciar uma lição de vida e cidadania. Entre as diversas oficinas realizadas na cidade de Água Azul do Norte – PA, uma de grande destaque foi a de Primeiros Socorros. Inicialmente, os alunos colocaram-se à disposição do público para sanar dúvidas sobre o que fazer frente a situações como convulsão, engasgamento, choque elétrico, queimaduras e picadas de animais peçonhentos. Em seguida, para dar início a orientação sobre como agir em casos de convulsão, um dos componentes da equipe, para surpresa dos participantes da oficina, simulava um ataque convulsivo, fazendo uso de efervescente para gerar o aspecto espumoso da saliva. Alguns tentavam ajudar, outros apenas observavam assustados. Era então esclarecido que se tratava apenas uma encenação a fim de elucidar que postura adotar frente a uma situação como aquela presenciada por eles. A partir da interação criada com o público, a dinâmica seguinte passou ser o que foi chamada de “Eu sou o socorrista”, onde eram disponibilizados materiais domésticos (palito de picolé, prendedor de roupa, pedaço de pano, fita adesiva, papelão, entre outros) e materiais básicos de um kit de primeiros socorros, como ataduras, esparadrapo e gaze. Sendo assim, os participantes deveriam escolher o que julgassem necessário e correto entre os itens expostos para socorro de uma possível vítima em algumas situações determinadas, como corte na testa, fratura de perna, picada de cobra ou escorpião . Por fim, os alunos explicavam como realizar cada procedimento corretamente. A prefeitura solicitou que essa oficina fosse realizada em locais estratégicos da cidade, como a Secretaria de Obras, a Indústria Paraense de Madeiras
(IPAMA), o principal Frigorífico da cidade e o Hospital Julia Barros. Conclui-se, não apenas pela grande aderência da população água-azulense ou por ser a oficina recorde de público do Projeto, que a população obteve conhecimentos práticos e de grande valia, que não serão esquecidos. Aos acadêmicos, coube o prazer de ensinar.