Otro
Capacitar profissionais para trabalhar/difundir a segurança alimentar e nutricional da comunidade
Autor
Polhasto, M. S.
Mesquita, R. W.
Silveira, K. A. S. F.
Bortoloto, A. B.
Kozan, M. B.
Horaguchi, T.
Pecin, B. B.
Ritt, A. R.
Hendges, E. R.
Borges, P. H. P.
Institución
Resumen
Trabalho apresentado no II Congresso Nacional do PROJETO RONDON, realizado em Florianópolis, SC, no período de 23 a 25 de setembro de 2015 - Universidade Federal de Santa Catarina. O conceito de Segurança alimentar e Nutricional (SAN) é muito amplo, define-se como o direito de todos ao acesso a alimentos de qualidade e em quantidade, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. Além disso, a SAN constitui a prática de uma alimentação adequada com alimentos saudáveis, e consumir nutrientes necessários para as atividades diárias de cada cidadão. Sendo assim, foi desenvolvida durante a Operação Bororos - julho/2015, no Conjunto A de atividades no município de Nortelândia/MT, uma oficina que objetivou o esclarecimento dos direitos supracitados a toda população, além de promover o conhecimento sobre os alimentos que estão disponíveis para o consumo, e quais os benefícios que estes podem trazer para a saúde, sua quantidade e variedade adequada. Além de direcionar formas de promoção à alimentação saudável e de auto produção e consumo. Esta oficina foi desenvolvida na Escola Municipal Júlio Praxe de Duarte com auxílio de recursos audiovisuais para 47 pessoas que incluíam profissionais da área da saúde, merendeiras e comunidade em geral. Foram dois dias de atividade no período integral (manhã e tarde), onde no primeiro dia foram desenvolvidas atividades teóricas sobre conceitos de SAN, componentes dos alimentos, grupos alimentares, e aspectos de higiene alimentar. No segundo dia foram desenvolvidas atividades práticas, sendo construída, no período matutino uma horta comunitária no pátio da escola e no período vespertino praticado o monitoramento da SAN para a população, como exemplo, a realização do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Foi verificado que houve impacto das informações sobre a população, que se sentiu esclarecida, sendo ouvidos muitos relatos que deixou exposto que o ato de alimentar-se não expressava tanta preocupação com relação a qualidade e propósito dos alimentos. Também constatou-se que o conhecimento sobre como alimentar-se, e o que ingerir, e o porquê consumir tais alimentos apresentaram conceitos novos. Conclui-se desta forma que a atividade promoveu um impacto sobre a comunidade implicando em sua qualidade de vida, e que poderá ser replicada mesmo após a conclusão do trabalho dos rondonistas.