dc.description | A alteração dos padrões sociais e econômicos aliados à heterogeneidade da população Brasileira refletem diferentes padrões para adoecer por doenças cardiovasculares. Existem diversos fatores de risco, os quais podem ser divididos em mutáveis e imutáveis. O conhecimento da prevalência destes fatores, principalmente os de natureza comportamental, é fundamental por serem sinais de alerta para o crescimento da morbimortalidade por doenças crônicas. O objetivo foi avaliar os fatores de risco cardiovascular e identificar indivíduos que devem ser aconselhados e tratados com o intuito de prevenir desfechos desfavoráveis. Estudo descritivo, realizado em Araçagi – PB, no período de 22 de janeiro a 07 de fevereiro de 2015, na Operação Porta do Sol, pelos Rondonistas da Universidade de Passo Fundo, no conjunto A. A amostra constitui-se por participantes da feira municipal do produtor, de forma voluntária. Para a coleta de dados utilizou-se instrumento elaborado pelos acadêmicos, com 27 perguntas fechadas, Teste de Fagerström, Escala de Sono e Índice de Mallampati. A análise foi estatística descritiva, realizada no SPSS, versão 18.0, com erro amostral α0,05%. Os dados revelaram que 55,6 % da amostra eram do sexo feminino, idade entre 50-70 (44,4%), em relação à escolaridade 74,1% tinham ensino fundamental incompleto, 44,4% eram agricultores. Para as questões cardiovasculares o estudo desvelou que 32,2% são pré-obesos, 57,4% têm circunferência abdominal maior que o recomendado, 16,7% a glicemia pós-prandial igual ou maior que 140mg/dl, 42,6% são tabagistas, 11,1% apresentam sonolência diurna moderada, 38,9% apresentam pressão arterial igual ou maior que 140/85mmHg. Os dados revelam que o grupo estudado apresenta risco para as doenças cardiovasculares. | |