dc.contributorStefani, Fabiane Miron
dc.contributorBusanello-Stella, Angela Ruviaro
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorPereira, Julia Costa
dc.date2015-06-29T16:40:04Z
dc.date2015-06-29T16:40:04Z
dc.date2015-06-29
dc.date.accessioned2017-04-04T01:25:10Z
dc.date.available2017-04-04T01:25:10Z
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/133461
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/745617
dc.descriptionTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Fonoaudiologia.
dc.descriptionINTRODUÇÃO: Antes mesmo do bebê nascer, a chupeta já faz parte de seu enxoval, tendo se tornado algo cultural no decorrer dos séculos. As mães afirmam que a chupeta é um consolo e o calmante do bebê. Especialistas e profissionais da saúde condenam a chupeta pelas alterações decorrentes de seu uso afirmando que este hábito é prejudicial ao sistema estomatognático, podendo alterar o seu equilíbrio. O uso da chupeta está relacionado com alterações oclusais, como a mordida aberta, e fonoarticulatórias, como interposição lingual durante a fala. OBJETIVO: O objetivo principal foi verificar se uso prolongado da chupeta pode causar alterações na fala de crianças. Os objetivos específicos foram verificar a presença do hábito de sucção de chupeta, avaliar a postura, tônus e mobilidade de língua, classificar e analisar as alterações fonéticas da fala e verificar a associação entre alterações de língua, de produção de fala, alterações de mordida e a presença ou não da sucção de chupeta. METODOLOGIA: Estudo do tipo quantitativo transversal analítico, realizado com oito crianças, com idade de cinco a 11 anos. Foi realizada a aplicação de um questionário com os pais, abordando questões socioeconômicas e informações sobre o uso da chupeta. A amostra foi dividida em grupo controle, composto por cinco crianças, e grupo experimental, composto por três crianças. Posteriormente, essas crianças foram avaliadas quanto à mobilidade, postura, tônus e volume de língua. A avaliação de fala foi realizada através da nomeação de figuras. Os vídeos contendo as produções de fala foram analisados por três juízes com experiência na área, de forma cegada. Para verificar a associação entre as variáveis categóricas foi utilizado o teste estatístico Teste Qui-Quadrado. RESULTADOS: Todas as crianças do grupo experimental apresentaram tônus de língua diminuído e 66% apresentaram alterações na posição e no volume dessa estrutura. Os movimentos de língua apresentaram-se normais na maioria da amostra. Das crianças do grupo controle, 60% apresentaram mordida normal, enquanto as do grupo experimental 33,3% apresentaram mordida aberta anterior, 33,3% mordida cruzada lateral e 33,3% sobressaliência acentuada. As alterações fonéticas estiveram presentes em 66% das crianças do grupo experimental. CONCLUSÃO: As crianças usuárias de chupeta apresentam mais alterações na fala, no volume, tônus, postura e mobilidade de língua e na mordida em comparação àquelas que não apresentam o hábito. As crianças que não possuem o hábito ou alterações na fala também não apresentam alteração no volume de língua. Apesar desses achados, não houve significância estatística na maioria das associações. Salienta-se a necessidade da continuação da pesquisa, buscando avaliar um número maior de crianças e, assim, obter dados mais fidedignos quanto a esses achados.
dc.format68 f.
dc.languagept_BR
dc.subjectFonoaudiologia
dc.subjectChupeta
dc.subjectDistúrbios da fala
dc.titleRelação entre alterações fonéticas e uso de chupeta em crianças de 5 a 11 anos de idade
dc.typeTesis


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