dc.description | Introdução: Nossa voz depende fundamentalmente da atividade muscular que serve à produção da voz, além da integridade de todos os tecidos fonadores. A voz deve ser emitida de maneira confortável e sem dificuldade para o falante. Quando não há harmonia dos músculos e tecidos fonadores, estamos diante de uma alteração chamada disfonia. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo caracterizar a população que apresenta queixas e alterações vocais. Metodologia: A coleta de dados será baseada na análise dos dados dos prontuários, análise perceptivo-auditiva, avaliação acústica e achados videolaringoscópicos de pacientes que procuraram a Clínica da Voz do Hospital Universitário da UFSC, entre os anos de 2011 e 2014, de acordo com as variáveis: Idade, sexo, profissão, procedência, características perceptivas e acústicas, sintomas associados e tratamento realizado. Resultados: A população com queixas vocais atendidas na Clínica da Voz do Hospital Universitário da UFSC foi principalmente composta por mulheres, 99 (77,34%). A idade dos pacientes variou de 12 a 85 anos, com média de 44,5 anos. O predomínio foi de pacientes que não são profissionais da voz, 88 (68,75%), com queixa principal de rouquidão 70 (54,69%) e prevalência de disfonia organofuncional 62 (48,44%). Conclusão: Por se tratar de um serviço público e em um meio acadêmico, a busca pelo atendimento fonoaudiológico foi predominantemente por estudantes e não profissionais da voz, o que sugere futuras ações de promoção e prevenção de saúde para a comunidade em geral, tais como noções sobre fisiologia da produção vocal e higiene vocal. | |