dc.description | Propõe-se com o presente trabalho verificar, entre os formandos dos cursos de
Administração e Ciências Contábeis da Universidade de Federal de Santa Catarina, a questão
do “foco de promoção” e “foco de prevenção” levantada por Higgins em artigo publicado em
2000. Além disso, o estudo se deteve em pesquisar o julgamento do tomador de decisão frente
as escolhas. Dessa forma, o estudo foi feito através das ponderações a respeito dos
sentimentos e motivações envolvidas no processo de decisão. Neste sentido, adicionalmente
se discute como as pessoas se baseiam para julgar se uma decisão é boa ou ruim.
Com destaque as Finanças Comportamentais, que se preocupa em estudar as decisões
financeiras dos investidores, o estudo tem embasamento nas idéias de Higgins, cujo foco de
estudo acredita que independente de resultados deve-se sempre utilizar o “método do ajuste”
nas tomadas de decisões. Este método consiste em um guia pessoal de orientação para a
tomada de decisão.
Dessa forma, a presente pesquisa possui a característica exploratória, e apresenta um
levantamento dos dados que ocorreu através de aplicação de questionário em uma amostra de
70 formandos dentro de um universo de 100 dos cursos mencionados. No que tange a
abordagem do problema, a pesquisa apresenta abordagem qualitativa e quantitativa, pelos
quais se extraiu informações com o objetivo de verificar as particularidades das respostas dos
indivíduos.
No intuito de verificar tais particularidades, foram formuladas duas hipóteses
referentes as tomadas de decisões da amostra em estudo. Assim, através da coleta de dados foi
permitido verificar a confirmação da primeira hipótese formulada, pois foi diagnosticado que
os contadores se sentem mais conservadores do que os administradores quando tomam
decisões em uma simulação de “foco de prevenção”. Por outro lado, a segunda hipótese foi
refutada, pois os administradores não se sentem mais entusiasmados que os contadores
quando tomam decisões diante de uma simulação de “foco de promoção”. | |