dc.contributorBazzo, Maria Luiza
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorPrim, Rodrigo Ivan
dc.date2014-08-06T17:58:58Z
dc.date2014-08-06T17:58:58Z
dc.date2014
dc.date.accessioned2017-04-04T00:17:37Z
dc.date.available2017-04-04T00:17:37Z
dc.identifier327209
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/123249
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/736684
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia
dc.descriptionApesar dos avanços no desenvolvimento de antimicrobianos no século XX e início do século XXI, estima-se em 8,6 milhões o número de novos casos e 1,3 milhões de mortes causadas pelo bacilo da tuberculose em 2012 em todo o mundo. No Estado de Santa Catarina são notificados 1700 novos casos de tuberculose por ano (27 casos/100 mil habitantes), uma das menores incidências do Brasil. Porém, algumas cidades têm altos índices, próximos a 80 casos/100 mil habitantes. O estado de SC não possui dados moleculares das estirpes resistentes circulantes e a caracterização molecular desses isolados pode auxiliar no diagnóstico e controle da tuberculose no estado. O estudo incluiu 92 isolados de Mycobacterium tuberculosis resistentes à isoniazida e/ou rifampicina. Os isolados foram caracterizados pelo spoligotyping e MIRU e a detecção da resistência molecular foi avaliada pelo sequenciamento parcial dos genes associados à resistência para isoniazida (katG, inhA e ahpC) e à rifampicina (rpoB). Entre os 91 isolados resistentes à isoniazida, a mutação mais frequente foi a S315T no gene katG (64,8%). Apenas uma mutação foi encontrada no gene inhA (S94A) e 8 isolados resistentes continham mutações no gene ahpC. Em 23 isolados resistentes à isoniazida não foram encontradas mutações nos três genes relacionados. A mutação S531L do gene rpoB foi a mais prevalente entre os isolados resistentes à rifampicina (56,5%). Entre os 54 isolados resistentes à rifampicina apenas três não tinham mutações na região sequenciada. Nenhuma mutação foi encontrada nos isolados sensíveis e na estirpe H37Rv. Houve uma correlação positiva entre a mutação katG S315T e as estirpes da família LAM e do SIT 106. Por outro lado, foi encontrada uma correlação negativa entre essa mutação e a família T, indicando que nessa família algum outro mecanismo pode estar presente. Para a segunda mutação mais prevalente no gene rpoB (S531W), foi encontrada uma correlação positiva com a família LAM. O sequenciamento de outras regiões dos genes estudados e outros genes envolvidos com a resistência e a determinação da concentração inibitória mínima poderão contribuir para o entendimento dos mecanismos de resistência nos isolados onde não foram encontradas mutações. Estes achados são importantes para o desenvolvimento e aplicação de novos métodos de detecção de resistência de M. tuberculosis.
dc.format113 p.| il., grafs., tabs.
dc.languagepor
dc.publisherFlorianópolis
dc.subjectFarmácia
dc.subjectTuberculose
dc.subjectDiagnostico
dc.subjectTuberculose
dc.subjectEpidemiologia
dc.subjectMycobacterium tuberculosis
dc.subjectIsoniazida
dc.titleCaracterização molecular de estirpes de Mycobacterium tuberculosis resistentes à isoniazida e/ou rifampicina isoladas de amostras clínicas do estado de Santa Catarina
dc.typeTesis


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