dc.contributorFantini, Alfredo Celso
dc.contributorSiminski, Alexandre
dc.creatorSchmitz, Hellen Marilin
dc.date.accessioned2014-08-06T17:13:37Z
dc.date.available2014-08-06T17:13:37Z
dc.date.created2014-08-06T17:13:37Z
dc.date.issued2013
dc.identifier325428
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/122673
dc.description.abstractOs ambientes florestais são ecossistemas complexos, sua estrutura sofre constantes modificações ao longo do tempo e seu desenvolvimento depende de diversos fatores. Uma característica fundamental desses ecossistemas é a dinâmica sucessional. Os estudos sobre essa dinâmica são grandes aliados para assegurar a conservação ou prática de manejo florestal. O bioma Mata Atlântica abrange diversas espécies com potencial madeireiro. No estado de Santa Catarina, grande parte dos estabelecimentos agrícolas possui fragmentos de florestas secundárias com espécies de alto potencial madeireiro. No entanto, a utilização comercial dessas espécies esbarra em diversas restrições legais. O trabalho busca apresentar alguns dados que fundamentem o manejo de espécies com potencial madeireiro, de Formações Florestais Secundárias a fim de promover o uso sustentado dos recursos naturais, aliando conservação e renda para pequenos agricultores. Para isso, o objetivo é estudar a estrutura e dinâmica de duas condições florestais secundárias visando avaliar o potencial madeireiro das principais espécies com vistas a fundamentar propostas de futuro manejo madeireiro na área. O trabalho foi conduzido em um estabelecimento agrícola, no município de Massaranduba - SC que possui dois fragmentos contíguos e de mesma idade: uma floresta plantada (26ha) e uma floresta secundária (10ha). Foram instaladas aleatoriamente 12 parcelas de 1600m² na floresta plantada e 5 parcelas de igual tamanho na floresta secundária. Nos anos de 2009 e 2012 foram coletados os seguintes dados em todas as parcelas: diâmetro a altura do peito (DAP) cm, altura total, altura comercial, aspecto do fuste e identificação botânica para todos os indivíduos com DAP = 5cm. Os dados da floresta plantada mostraram que houve aumento de área basal (AB) de todas as espécies, houve um aumento no número de indivíduos das espécies plantadas e redução nesse número para as demais espécies. As espécies climácicas apresentaram as maiores taxas de recrutamento e mortalidade. Na floresta secundária houve aumento na AB para todas as espécies. Com relação ao número de indivíduos, a Nectandra spp. aumentou e a Hieronyma alchorneoides reduziu o número de indivíduos. As espécies climácicas também destacaram-se em recrutamento e mortalidade. A floresta plantada apresentou um incremento de 14,1m³/ha.ano. Já a floresta secundária apresentou um incremento anual de 5,3m³/ha. A H. alchorneoides foi a espécie que apresentou os maiores volumes, tanto comercial quanto total, e a Miconia cinnamomifolia, os menores. Os parâmetros utilizados ajudam a explicar parte da dinâmica das florestas secundárias e apontam que as mesmas estão em contínuo desenvolvimento. Eles também dão embasamento para discussões e propostas de manejo madeireiro em florestas secundárias, uma vez que as mesmas estão em constante renovação de recursos madeireiros, o que sugere um manejo policíclico imitando clareiras naturais, aproveitando assim, árvores com idade ideal para abate, dando por consequência, aporte para o recrutamento de novos indivíduos.<br>
dc.languagepor
dc.titleProdução de madeira em florestas secundárias de Santa Catarina: ecologicamente viável e socialmente desejável
dc.typeDissertação (Mestrado)


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