dc.contributorGuerra, Miguel Pedro
dc.creatorCardoso, Couglan Hilter Sampaio
dc.date2014-07-03T00:27:01Z
dc.date2014-07-03T00:27:01Z
dc.date2011
dc.date.accessioned2017-04-04T00:02:23Z
dc.date.available2017-04-04T00:02:23Z
dc.identifier294705
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/121463
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/735048
dc.descriptionTCC (graduação em Agronomia) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, 2011
dc.descriptionO Vetiver (Chrysopogon zizanioides (L.) Roberty) é uma planta de origem Asiática, especificamente do Sul da Índia e sua utilização se limitava à produção de óleo essencial até meados da década de 1980. Por apresentar características morfológicas, fisiologias e ecológicas particulares da espécie, é conhecido como Capim Milagroso na Ásia. Servindo-se das características do Vetiver, o Banco Mundial, em 1986, desenvolveu o Sistema Vetiver (SV) como uma maneira sustentável para o controle de erosão e recuperação de áreas degradadas. Por não apresentar estolões ou sementes férteis o Vetiver não é considerado uma planta invasora e sua propagação é realizada utilizando partes maduras de touceiras da planta-mãe, tais como mudas de raízes nuas, coroa e colmos. Uma alternativa para a produção massal de mudas de Vetiver é a cultura de tecidos. Neste contexto, o incentivo do uso do SV para preservação/recuperação de áreas degradadas deve ser estimulado aqui no Brasil e protocolos específicos devem ser desenvolvidos para aperfeiçoar a propagação in vitro de Vetiver para produção de mudas para o controle de erosão e recuperação de áreas degradadas. O desenvolvimento de um protocolo para micropropagação de Vetiver foi conduzido no Laboratório de Fisiologia do Desenvolvimento e Genética Vegetal do CCA/UFSC durante o período de 11/03/2010 até 28/06/2011. Este protocolo procurou estabelecer uma maneira eficaz para o estabelecimento de culturas assépticas, multiplicação de brotos, pré-aclimatização in vitro e aclimatização. Os experimentos realizados foram: a) estabelecimento de culturas assépticas; b) multiplicação de brotos e incremento de massa fresca; c) multiplicação de brotos sob diferentes densidades de meio de cultura (sólido e líquido) e de agentes geleificantes (ágar e fita-gel); d) efeito do GA3 e ANA em aglomerados visando alongamento de colmos e desenvolvimento de folhas; e) influência de diferentes substratos na aclimatização do Vetiver. Os resultados demonstraram que: a) o experimento de desinfestação de gemas basais de colmo não apresentou resultados estatísticos concretos e deve ser levado em desconsideração, porém foi possível estabelecer uma cultura asséptica; b) o meio de cultura suplementado com ANA (2 ?M) + BAP (8 ?M) obteve melhor resultado para desenvolvimento de brotos e o meio contendo ANA (2 ?M) + BAP (2 ?M) apresentou maior incremento de massa fresca; c) o maior desenvolvimento de brotos ocorreu em meio de cultura líquido; d) o meio de cultura não suplementado com ANA favorecia o desenvolvimento de colmos por aglomerado e de folhas por colmo, todos os tratamentos suplementados com GA3 não diferiam quanto desenvolvimento de colmos e nem do número de folhas por colmo; e) os diferentes substratos (composto orgânico, casca de arroz carbonizado e espuma fenólica) não apresentaram diferenças estatísticas quanto ao crescimento da folha e da raiz. Realizando os estágios pré-determinados acima foi possível obter mudas de Vetiver.
dc.publisherFlorianópolis
dc.subjectPlantas oleaginosas
dc.subjectMicropropagação
dc.subjectAgronomia
dc.titleDesenvolvimento de um protocolo para micropropagação de vetiver (Chrysopogon zizanioides (L.) Roberty)
dc.typeTesis


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