Práticas educativas na área da saúde: realização de exames Bacterioscópicos para o controle das doenças sexualmente Transmissíveis (DST)
Autor
Hörner, Rosmari
Santos, Silvana
Rampelotto, Roberta
Hörner, Andreas
Gindri, Lívia
Rodrigues, Mônica
Martini, Rosiéli
Institución
Resumen
Trabalho apresentado no 31º SEURS - Seminário de Extensão Universitária da Região Sul, realizado em Florianópolis, SC, no período de 04 a 07 de agosto de 2013 - Universidade Federal de Santa Catarina. Reportamos os resultados do nosso projeto de extensão intitulado
“Práticas educativas na área da saúde: realização de exames bacterioscópicos
para o controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) na
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria - RS. O objetivo geral desse
trabalho foi o de proporcionar aos acadêmicos do curso de Farmácia da UFSM a
oportunidade de aprender a coletar secreções vaginais, cervicais e/ou uretrais
solicitadas pelos médicos que fazem parte da equipe da Estratégia de Saúde da
Família (ESF) nas Unidades Básica de Saúde da Vila Maringá e Vila Schirmer em
Santa Maria, RS. Estas comunidades carentes são composta por aproximadamente
5 mil habitantes, os quais têm dificuldade de se locomover até o laboratório
municipal do Centro de Diagnóstico e Atenção Secundária (CEDAS) para a
realização de exames laboratoriais, aliado ao fato de que esse tipo de exame
(bacterioscópico de secreções) não é efetuado nesse local. Portanto, esse
projeto, além de realizar esse tipo de análise não disponibilizada ainda à
população, auxilia na formação de recursos humanos qualificados, capacitando
a equipe multidisciplinar dessas unidades, e despertando nos discentes o
comprometimento com o social, uma vez que representam os futuros
profissionais da saúde. Finalmente contribuem para a melhoria na qualidade de
vida das pessoas que lá residem, atuando na prevenção da transmissão das
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), o que constitui uma das
estratégias básicas na sua prevenção. Até o presente momento, foram coletadas
17 secreções vaginais das quais 70,58% (12/17) foram visualizados microrganismos
envolvidos em vaginites. Os microrganismos encontrados foram: Gardnerella
vaginalis 58,33% (7/12), Leptothrix vaginalis 8,33% (1/12), Lactobacillus acidophilus
(Doederlein) exacerbado 8,33% (1/12), floras anaeróbias 16,66% (2/12) e Neisseria
gonorrhoeae 8,33% (1/12).