dc.contributorPeres, Marco Aurélio de Anselmo
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorBoing, Antonio Fernando
dc.date2013-07-16T01:48:08Z
dc.date2013-07-16T01:48:08Z
dc.date2005
dc.date2005
dc.date.accessioned2017-04-03T21:59:01Z
dc.date.available2017-04-03T21:59:01Z
dc.identifier213445
dc.identifierhttp://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102741
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/719410
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública.
dc.descriptionOs cânceres de boca e de faringe configuram-se como importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Além de apresentarem significativas taxas de incidência e de mortalidade, os custos de seus tratamentos oneram substancialmente o serviço público de saúde e as conseqüências destes agravos podem ser devastadoras para o paciente. O presente estudo investigou a tendência temporal da mortalidade por câncer de boca e de faringe no Brasil entre 1979 e 2002. Os dados sobre mortalidade foram obtidos junto ao Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/MS) e discriminados por sexo, faixa etária, sítio anatômico e região de residência. Os dados populacionais são oriundos dos censos de 1980, 1991 e 2000, da contagem populacional de 1996 e de estimativas intercensitárias para os demais anos. As taxas de mortalidade foram padronizadas por sexo e faixa etária e as tendências de câncer de boca (CID9, 140.0-145.9; CID10, C00.0-C8.9) e câncer de faringe (CID9, 146.0-149.9; CID10 C09-C14.8) foram analisadas para cada sexo e região do Brasil. Procedeu-se também a análise segundo os sítios anatômicos específicos para o país como um todo. Durante o período analisado os óbitos por câncer de boca e faringe corresponderam, respectivamente, a 1,80% e 1,89% do total de mortes por neoplasias no Brasil. A relação entre as taxas do sexo masculino e feminino foi de 4:1 no câncer de boca e 6:1 no câncer de faringe. Câncer em localizações mal definidas ou não especificadas correspondeu a mais de ¼ do total de óbitos. A mortalidade por câncer de boca manteve-se estável entre 1979 e 2002 para ambos os sexos no Brasil como um todo, sendo ascendente apenas nas regiões sul e nordeste. A tendência do câncer de faringe foi de ascensão em ambos os sexos e em todas as regiões do país. As localizações topográficas lábio, língua, gengiva, assoalho da boca, palato, outras partes da boca e amídalas apresentaram redução estatisticamente significante no período; as taxas de câncer de orofaringe, hipofaringe e localizações mal definidas e não especificadas do lábio, cavidade oral e faringe ascenderam; já de glândulas salivares, nasofaringe e seio piriforme mantiveram-se estáveis. As taxas de mortalidade, tanto por câncer de boca quanto de faringe, foram maiores nas regiões sul e sudeste em relação ao norte, nordeste e centro-oeste. As diferenças entre as regiões e durante o período investigado quanto ao sistema de registro dos óbitos, à exposição aos fatores de risco e ao acesso ao diagnóstico e tratamento podem explicar as diferenças espaciais e temporais na mortalidade por câncer de boca e faringe. A redução mais acentuada na mortalidade por câncer de lábio e gengiva e entre as localizações anatômicas de mais fácil inspeção clínica sugere uma possível associação entre maior oferta de serviços de saúde e menor taxa de mortalidade por câncer de boca e faringe no Brasil.
dc.format109 f.| grafs., tabs.
dc.languagepor
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.subjectSaúde pública
dc.subjectBoca -
dc.subjectCancer
dc.subjectFaringe
dc.subjectBoca
dc.subjectEpidemiologia
dc.titleO câncer de boca e de faringe no Brasil
dc.typeTesis


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