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COMUNICAÇÃO-NÃO-VERBAL EM SALA DE AULA: ANÁLISE DO CORPO DOCENTE EM UM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO - STRICTO SENSU
Autor
Fischer, Janine Kuroski
Domingues, Maria José Carvalho de Souza
Institución
Resumen
O conteúdo ministrado em sala de aula, os maiores títulos acadêmicos e toda a experiência profissional que um professor de Mestrado possa ter é acompanhada por sua comunicação-não-verbal que também transmite muito aos alunos. Sua postura, seus gestos, seu tom de voz, a maneira como direciona o olhar, etc podem ser ou não uma contribuição à sua didática, um facilitador da interação em sala de aula e da relação interpessoal com seus alunos. Pequenas ações podem estar transmitindo uma imagem de professor inseguro, desatualizado e pouco criativo, por exemplo, sem que este realmente seja assim. Mesmo que o profissional assegure-se que a atualização seja uma constante na profissão de docente, parte-se da premissa que todo e qualquer professor deseja que sua imagem esteja condizente com esta qualidade de bom professor. E esta mensagem é transmitida tanto pelo seu conteúdo ministrado através de comunicação verbal, quanto pelo foco deste artigo: a comunicação não-verbal. Este artigo é resultado de uma pesquisa de campo junto ao corpo discente do curso de Pós Graduação – Stricto Sensu - da Universidade Regional de Blumenau para que relatasse quais os sinais de comunicação não-verbal de seus professores das disciplinas obrigatórias do curso durante a execução de suas aulas. Diversos modelos de comunicação não-verbal são relatados no âmbito do ambiente da comunicação, da aparência física do comunicador, da proxêmica, do comportamento cinestésico e da paralinguagem. A partir disto, foi possível perceber a importância e a influência que todos estes aspectos têm na relação interpessoal, o que representam para a qualidade do ensino-aprendizagem. Percebeu-se que o corpo docente da instituição tem realizado uma comunicação eficaz na execução de suas aulas, com pequenos pontos a melhorar sob a ótica dos alunos. Como resultados pode-se afirmar que nenhum professor do curso analisado mostrou–se completamente eficiente em todos os modelos de comunicação não-verbal nem totalmente ineficiente. Todos apresentaram um ou outro quesito negativo, mas o que prevaleceu foram comportamentos positivos e eficientes na maior parte dos itens analisados por seus alunos.