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CIRURGIAS POR WEBCONFERÊNCIAS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA: O PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO INTERNA
Autor
ROCHA, RUDIMAR ANTUNES DA
BORGES, CAMILA TEIXEIRA
BELLI, PATRÍCIA CRISTIANA
LUI, ADRIANA
WEISE, ANDREAS DITTMAR
Institución
Resumen
As ferramentas de teleconferências pela rede mundial de computadores (internet) têm
oferecido desafios em diversas áreas de formação profissional universitária, como a Medicina.
O Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU) da Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC) foi um dos hospitais escola brasileiro pioneiro a aceitar esse desafio.
Por isto, resolveu-se estudar como foi sua implantação e sensibilização de médicos cirurgiões
sobre telemedicina, telecirurgia ou transmissões cirúrgicas por webconferência. A pesquisa
foi um estudo de caso único (HU-UFSC), caracterizando-se pela abordagem exploratória, pois
foi preciso entender esta tecnologia, seus procedimentos e inter-relações com as mudanças de
atitudes dos que adotaram esta técnica de ensino/aprendizagem. A coleta de dados foi feita,
através de dados secundários e primários durante os meses de agosto, setembro e primeira
quinzena de outubro de 2010. Os dados primários foram coletados de amostra intencional,
isto é, especialistas envolvidos em telecirurgias. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa e
descritiva. Os entrevistados foram: Chefe do Serviço de Informática do HU que atuou no
planejamento e implantação do serviço, sendo o responsável pelos equipamentos de filmagens
e divulgação das imagens na internet. Outro entrevistado foi o professor de cirurgia geral do
Curso de Medicina da UFSC e coordenador do projeto, bem como foi realizada entrevista
estruturada com um integrante do Serviço de Informática que atua na equipe de Telemedicina
(HU-UFSC). Concluiu-se que: divulgação destes serviços foi feita, essencialmente, através da
comunicação boca a boca, sem uso de técnicas de endomarketing para a sensibilização dos
médicos. O pionerismo do HU-UFSC, a relevância de ensino/aprendizagem do futuro médico
e a disponibilidade de recursos financeiros do projeto não têm contribuído para a ampliação
destes serviços, pois há resistência de médicos conservadores sobre o uso desta tecnologia.