dc.contributorLangdon, Esther Jean
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorSilveira, Nádia Heusi
dc.date2012-10-26T03:21:02Z
dc.date2012-10-26T03:21:02Z
dc.date2011
dc.date2011
dc.date.accessioned2017-04-03T21:14:41Z
dc.date.available2017-04-03T21:14:41Z
dc.identifier293779
dc.identifierhttp://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95556
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/712655
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antrolopologia Social, Florianópolis, 2011
dc.descriptionPara os Mbya a comida é um meio fundamental de produção de um corpo puro e durável, que gere a eles longevidade e capacidades xamânicas. Em Tekoa Marangatu, uma aldeia no litoral de Santa Catarina, no Brasil, os mais velhos aconselham todos na comunidade a comerem os produtos da roça e do mato. Contudo, nesse grupo local eles se veem na situação de ter que comer o que é trazido dos mercados, pois a terra é insuficiente e a natureza da relação com a sociedade envolvente está mudando. A vida contemporânea nessa aldeia mbya é marcada pela presença próxima dos Brancos, o que eles evitavam até poucas décadas atrás, e em parte por uma conjuntura sociopolítica favorável produzida pela Constituição Brasileira de 1988, que garantiu aos povos indígenas direitos sobre a terra, a educação, a saúde e seu patrimônio cultural. Diante da diminuição de recursos ambientais e da dinâmica social mais ampla, este trabalho explora as estratégias empregadas pelos Mbya para garantir a produção adequada dos corpos e das relações sociais. A comparação com os dados resultantes da experiência etnográfica prévia em uma aldeia kaiowaguarani, localizada em Mato Grosso do Sul, facilitou o aprofundamento no tema. Este estudo conclui que as evitações e práticas alimentares, as quais contribuem para manutenção de um corpo propriamente mbya, bem como para a produção social, são parte do xamanismo mbya e nos levam a entendê-lo como um modo de conhecimento e comunicação.
dc.descriptionFor the Mbya-Guarani people, food is the fundamental means to produce a pure and enduring body, one that provides longevity and shamanic capacities. In Tekoa Marangatu, a coastal village in the State of Santa Catarina, Brazil, the elders counsel members of their community to eat foods produced in their fields or those which result from hunting or gathering in the forest. However, this community is in a situation in which they are increasingly forced to consume products purchased at local markets, since their land is insufficient and the nature of interaction with the larger society is changing. The contemporary life in this Mbya village is marked by the presence of and frequent relationship with non-Guarani people, whom they tended to avoid until a few decades ago. This is due in part to the favorable sociopolitical situation that has been stimulated by the Brazilian Constitution of 1988, which guarantees Indigenous peoples# rights with respect to land, education, health and cultural patrimony. In the face of decreasing environmental resources and widening social dynamics, this work explores the strategies employed by the Mbya in order to guarantee the adequate production of bodies and relationships. Comparing the Mbya data with that from a previous ethnographic experience in a Kaiowa-Guarani village, located in Mato Grosso do Sul, further enhances the analysis. This study concludes that food practices and avoidances, which contribute to the construction and stability of individual and social bodies, should be considered as part of Mbya shamanism as way of knowledge and communication.
dc.format273 p.| il
dc.languagepor
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.subjectAntropologia social
dc.subjectXamanismo
dc.subjectÍndios Guarani Mbiá
dc.subjectAlimentos
dc.titleImagens de abundância e escassez
dc.typeTesis


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