dc.contributorLago, Mara Coelho de Souza
dc.contributorSouza, Pedro de
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorResende, Mário Ferreira
dc.date2012-10-25T08:45:23Z
dc.date2012-10-25T08:45:23Z
dc.date
dc.date.accessioned2017-04-03T21:06:22Z
dc.date.available2017-04-03T21:06:22Z
dc.identifier284330
dc.identifierhttp://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94324
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/711434
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2010
dc.descriptionO presente trabalho propõe tomar o tema da identidade a partir de uma perspectiva crítica, assumindo como objeto de análise um conjunto de fragmentos colhidos numa comunidade da rede virtual de relacionamentos Orkut que propõe o debate acerca do tema da mudança. A comunidade Eu Mudei corresponde ao espaço discursivo onde se articulam os testemunhos de sujeitos, seus processos de desubjetivação e transformação, produzindo a abertura na qual é possível ver o lugar da relação com o exterior no aparentemente simples gesto de enunciação da mudança. Trabalhada na sua banalidade, e não apesar dela, a comunidade configurou-se então como o espaço em que a ambivalência da constituição do sujeito, nesse lançar-se contínuo à mudança, realiza-se, tanto na abertura ao impessoal, quanto na recondução a posições identitárias. O processo pelo qual se converte uma forma de subjetividade em outra constitui um intervalo, um hiato entre dois vir a ser subjetivos, distância entre o que deixei de ser e o que sou agora. O trânsito de uma identidade a outra expõe a sua radicalidade histórica: a constituição contingencial diante das forças positivas de seu tempo que delimita, recorta e hierarquiza as formas válidas de ser sujeito. O trabalho também buscou mostrar que esse lugar de enunciação da mudança produz movimentos outros e dá abrigo a vozes que não foram capturadas e reconduzidas a posições identitárias. Nesse caso, o gesto que nos lança ao movimento de mudança articula-se potente quando o que resta coincide com o que é suficiente para continuar. Mesmo um conceito como o de identidade, só pode apontar para o uno, para o indivisível, para a unidade, porque o seu processo de produção também já remete para o múltiplo, para o de fora, para o devir. A distância imposta pela passagem de uma posição identitária para outra é suficiente para restituir ao sujeito a sua condição de força afetada pelo mundo e de pura abertura à exterioridade. Descolada dos conteúdos das proposições, as forças singulares e nômades se dão nessa passagem, nesse salto que encontra no testemunho a possibilidade de expressão de sua potência criadora.
dc.languagepor
dc.subjectPsicologia
dc.subjectIdentidade
dc.subjectMudança (Psicologia)
dc.subjectSubjetividade
dc.titleItinerários de si
dc.typeTesis


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