dc.contributorCalixto, João Batista
dc.contributorKoepp, Janice
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorAndrade, Edinéia Lemos de
dc.date2012-10-25T07:28:16Z
dc.date2012-10-25T07:28:16Z
dc.date
dc.date.accessioned2017-04-03T21:05:28Z
dc.date.available2017-04-03T21:05:28Z
dc.identifier281751
dc.identifierhttp://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94193
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/711303
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2010
dc.descriptionA proposta deste estudo foi avaliar a relevância do receptor TRPA1 (receptor de potencial transitório com domínios tipo anquirina 1) na hiperatividade da bexiga urinária decorrente da lesão medular em ratos. A lesão medular resultou em alterações na capacidade locomotora dos animais, em hipertrofia muscular e dano na bexiga urinária, representado pela perda de células uroteliais, formação de edema, deposição de fibrina e infiltração de neutrófilos, bem como por mudanças na contratilidade do órgão e nos parâmetros urodinâmicos envolvidos no processo de micção. Além disso, a lesão medular induziu aumento nos níveis do RNAm e da expressão do receptor TRPA1 na bexiga urinária e nos neurônios do GRD (gânglio da raiz dorsal) e da expressão do receptor TRPV1 (receptor de potencial transitório vanilóide 1) na bexiga urinária, nos neurônios do GRD (L6-S1) e na porção correspondente da medula espinhal. A exposição do KCl (agente despolarizante), carbacol (agonista de receptores muscarínicos), cinamaldeído (agonista do receptor TRPA1) ou da capsaicina (agonista do receptor TRPV1) às preparações de bexiga urinária induziu resposta contrátil, a qual foi potencializada pela lesão medular. A pré-incubação das preparações de bexiga urinária com HC-030031 (antagonista do receptor TRPA1) ou com SB-366791 (antagonista do receptor TRPV1), ou ainda o tratamento intratecal com antisense oligodeoxinucleotídeo para o receptor TRPA1 (AS-ODN TRPA1), todos reduziram significativamente a resposta contrátil da bexiga urinária induzida pelo cinamaldeído. Por outro lado, o tratamento intratecal com AS-ODN TRPA1 não interferiu com a resposta contrátil induzida pelo carbacol (agonista muscarínico). Ademais, a remoção das células uroteliais reduziu a resposta contrátil mediada pelo cinamaldeído ou pelo carbacol. A lesão medular aumentou a amplitude da atividade fásica espontânea da bexiga urinária, o número de contrações não associadas à micção (CNMs), a pressão basal, a pressão limiar, a capacidade de armazenamento da bexiga urinária, o volume residual e reduziu o intervalo entre as contrações, o volume eliminado e a eficiência do esvaziamento vesical. O tratamento sistêmico agudo com HC-030031 reduziu significativamente a amplitude e o número de CNMs, enquanto o tratamento intratecal com AS-ODN TRPA1 reduziu o número de CNMs e normalizou a atividade fásica espontânea da bexiga urinária. Além disso, o tratamento com AS-ODN TRPA1 reduziu acentuadamente a expressão do receptor TRPA1 nos neurônios do GRD (L6-S1), na porção correspondente da medular espinhal, no músculo detrusor, porém não no urotélio da bexiga urinária. Estudos realizados em cultura neuronal mostraram que a lesão medular induziu aumento na proporção de neurônios do GRD (L6-S1) responsivos e na mobilização de cálcio intracelular ao estímulo com cinamaldeído e apenas na mobilização de cálcio intracelular ao estímulo com capsaicina. A exposição dos neurônios do GRD (L6-S1) às neurotrofinas NGF (fator de crescimento derivado do nervo) ou BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro) induziu aumento na mobilização de cálcio intracelular ao estímulo com cinamaldeído ou capsaicina, enquanto a exposição ao BDNF induziu aumento na proporção de neurônios do GRD responsivos ao cinamaldeído. Finalmente, após a lesão medular os níveis de NGF e BDNF foram aumentados na bexiga urinária, nos neurônios do GRD (L6-S1) e na porção correspondente da medula espinhal. Em conjunto, os resultados sugerem que o modelo animal de lesão medular utilizado neste estudo reproduziu as alterações fisiopatológicas no trato urinário inferior e evidencia um papel importante do receptor TRPA1 na hiperatividade urinária causada pela lesão medular em ratos.
dc.format1 v.| il., grafs.
dc.languagepor
dc.subjectFarmacologia
dc.subjectMedula espinhal
dc.subjectFerimentos e lesões
dc.subjectBexiga
dc.titleParticipação do receptor TRPA1 na hiperatividade urinária da bexiga urinária induzida por lesão medular em ratos
dc.typeTesis


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