dc.contributorSousa, Fernando Ponte de
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorCampos, Ginez Leopoldo Rodrigues de
dc.date2012-10-24T21:56:03Z
dc.date2012-10-24T21:56:03Z
dc.date
dc.date.accessioned2017-04-03T21:00:01Z
dc.date.available2017-04-03T21:00:01Z
dc.identifier273659
dc.identifierhttp://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93417
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/710529
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2009
dc.descriptionUm dos resultados mais evidentes dessa nova dinâmica produtiva ensejada pelas mudanças organizacionais e tecnológicas impostas pela globalização da economia mundial tem sido a desestruturação do mercado de trabalho, sobretudo daquele baseado no emprego subordinado e no trabalho assalariado, uma vez que tanto o desemprego estrutural, de um lado, aprofundado pela atual crise econômica mundial, como as pressões políticas para a flexibilização da legislação trabalhista, do outro, tendem a ampliar cada vez mais o número de trabalhadores que estarão expostos à insegurança e à precariedade de emprego e de salário. É nesse contexto que a proposta cooperativista tem surgido, mais uma vez, como uma solução alternativa para o problema do desemprego e como proposta de superação da velha e histórica relação entre capital e trabalho e da exploração que dela decorre. O trabalhador associado e o trabalho associativo surgem agora como um dos elementos constitutivos de um discurso que preconiza a geração de emprego e renda por meio da flexibilização e da desregulamentação dos direitos trabalhistas. Entre os processos atuais de mudanças no mundo do trabalho que se almeja se consolidar, sem os empecilhos jurídicos de uma legislação trabalhista vista como ultrapassada por muitos, destaca-se o fenômeno crescente da prática da terceirização da força de trabalho por meio das cooperativas de trabalho. De acordo com o nosso estudo sociológico, uma das dimensões da atual precariedade nas relações de trabalho no Brasil é justamente o aumento quantitativo do número dessas cooperativas, cujo objetivo, em muitos casos, se efetua segundo duas motivações principais: a) o barateamento dos custos com a força de trabalho obtida, em razão da inexistência de vínculo empregatício e da não obrigatoriedade do pagamento dos encargos sociais e trabalhistas; b) a flexibilidade do trabalho, que permite constituir uma força de trabalho flexível e adequada às flutuações cíclicas da atual economia nacional e mundial. Assim, a prática da terceirização por meio das cooperativas de trabalho pode estar transformando milhares de trabalhadores associados em reféns dessas "novas" propostas coletivas de inclusão social, caracterizadas pela flexibilidade, vulnerabilidade e precariedade social.
dc.languagepor
dc.subjectSociologia
dc.subjectSociologia politica
dc.subjectTerceirização
dc.subjectCooperativas
dc.subjectTrabalho
dc.subjectCooperativismo
dc.subjectInclusão social
dc.titleTrabalho precário, terceirização e cooperativas de trabalho
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución