Tesis
Estudo da passivação do ferro em soluções de fosfato alcalinas através de técnicas eletroquímicas, microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia de energia dispersiva
Autor
Bortoluzzi, Rodolfo Lucas
Institución
Resumen
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Curso de Química. Estudou-se a passivação do ferro em soluções alcalinas de monohidrogenofosfato de sódio (pH 8,9 — 11,0) através de técnicas eletroquimicas, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e Espectroscopia de Energia Dispersiva (EED). Foram empregadas como variáveis de estudo a concentração do eletrólito, o tempo e o potencial de polarização, o pH e a temperatura da solução. Os resultados do estudo potenciostático do fenômeno de passivação mostraram que com o aumento da concentração eletrolitica há uma diminuição da densidade da corrente de corrosão. A partir dos resultados obtidos, notou-se que o tempo de polarização exerce uma influência acentuada sobre o sistema. Para t 30 s o valor do potencial de corrosão (E con.) após 1,0 h de ensaio é semelhante ao de um eletrodo isento de polarização. Quando t 30 s há um deslocamento do E co, para valores mais nobres. O potencial de corrosão está associado à natureza da espécie na interface metalfilme e filme-solução. As micrografias eletrônicas de varredura evidenciaram que o filme formado com o eletrodo polarizado em +0,50 V durante 1200 s é mais homogêneo e menos rugoso do que o filme formado espontaneamente na ausência de polarização ou com tempos de polarização muito pequenos (t < 120 s). No que diz respeito A. espessura do filme verificou-se que é necessário um tempo mínimo de polarização (,I_-p olariza0-0) de 100 s para que a superfície do eletrodo seja bloqueada. Ainda de acordo com os nossos experimentos, a espessura do filme não exerce influência sobre o Eco,r, ao contrário do proposto por alguns autores. A temperatura do sistema mostrou influência sobre a velocidade de precipitação do filme e, consequentemente, em seu nível de organização, tornando filmes precipitados em menores temperaturas mais compactos e por isso com valores mais nobres de potencial de corrosão. 0 pH do eletrólito demonstrou ter importante influência sobre a composição química do filme passivante, e consequentemente nas características passivantes do filme. As microscopias eletrônicas de varredura mostraram que o filme passivante é constituído de material amorfo e as análises via espectroscopia de energia dispersiva mostraram que a constituição do filme varia conforme as condições experimentais durante a sua precipitação.