dc.contributorSilva, Rosimeri de Fatima Carvalho da
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorPaes, Ketlle Duarte
dc.date2012-10-24T10:39:23Z
dc.date2012-10-24T10:39:23Z
dc.date2009
dc.date2009
dc.date.accessioned2017-04-03T20:54:34Z
dc.date.available2017-04-03T20:54:34Z
dc.identifier267878
dc.identifierhttp://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92633
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/709744
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio Econômico, Programa de Pós-graduação em Administração, Florianópolis, 2009
dc.descriptionO presente estudo teve como objetivo analisar as relações de poder no subcampo artesanal de Florianópolis e a tensão entre as dimensões cultural e a econômica. Para isso, apoiou-se no referencial teórico dos campos sociais de Pierre Bourdieu tendo como categorias analíticas os conceitos de campo, habitus e capital. Para caracterização do artesanato utilizou-se os estudos de Nestor Garcia Canclini (1983, 2000) sobre culturas populares. Para cumprir o propósito do estudo, foi discutido o processo de construção do subcampo artesanal de Florianópolis desde a década de 70 até os dias atuais. Também foram identificados os agentes que compõem esse campo de estudo e a composição de seus capitais. A seguir foram analisados os interesses e motivações desses agentes em função de suas ações para com o artesanato. A pesquisa, de abordagem predominantemente qualitativa, teve os dados coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas com os gestores públicos e os artesãos, além de participação nas feiras de artesanato. Os resultados apontaram para um subcampo no qual há disputas pelo poder de definição das regas do jogo entre os próprios agentes do poder público pela classificação do artesanato como: negócio, cultura ou geração de renda, bem como apontaram lutas pela definição dos espaços de comercialização. Os capitais que comandam essas disputas são principalmente o político, o cultural e o simbólico. Entre os artesãos percebeu-se a disputa pela definição do que é artesanato legítimo que passa pela posse de um capital de saber-fazer reivindicado por aqueles que estão há mais tempo na atividade e fazem do artesanato um modo de vida. Esse capital se aproxima do capital cultural bourdieusiano. A disputa se dá contra as manualidades dos chamados artífices - artesãos mais novos na atividade - para quem a principal preocupação está na qualidade de acabamento das peças e para quem o artesanato é mais uma opção de renda.
dc.format145 f.| il.
dc.languagepor
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.subjectAdministração
dc.subjectArtesanato
dc.subjectAspectos economicos
dc.subjectFlorianopolis (SC)
dc.subjectPoder (Ciências Sociais)
dc.titleRelações de poder no subcampo artesanal de Florianópolis e a tensão entre a dimensão cultural e econômica
dc.typeTesis


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