dc.contributorFleuri, Reinaldo Matias
dc.contributorFreitas, Mario Jorge Cardoso Coelho
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorEfe, Ivanete Nardi
dc.date2012-10-24T10:18:32Z
dc.date2012-10-24T10:18:32Z
dc.date
dc.date.accessioned2017-04-03T20:54:21Z
dc.date.available2017-04-03T20:54:21Z
dc.identifier276575
dc.identifierhttp://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92585
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/709709
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2009
dc.descriptionO presente trabalho se caracteriza como um estudo de caso nas comunidades de pescadores de Porto Said e Rio Bonito, que vivem às margens de uma represa pertencente à Usina Hidrelétrica- UHE Barra Bonita, no município de Botucatu(SP). O objetivo principal foi analisar, através dos discursos dos pescadores moradores dos acampamentos e de outros moradores da área, bem com de autoridades locais, como eles entendem e enfrentam os principais problemas do entorno da represa e como eles veem o futuro. Um fator marcante para essa nova formação de comunidade decorre da implementação de medidas de compensação ambiental para reservatórios, o que gerou a introdução de espécies exóticas de peixes, particularmente, a tilápia do Nilo. Essa se configurou como uma nova fonte de renda para muitas famílias de baixa renda. Estas famílias de pescadores se instalaram nas margens da represa, sendo área de proteção ambiental e acabaram por estabelecer conflitos de cunho socioambiental o que se constituiu num processo judicial com o poder público e com a empresa concessora da UHE. A metodologia utilizada foi pesquisa qualitativa. Como estratégias de investigação, utilizou-se entrevistas semi-estruturadas, conversas individuais, reuniões, observações e análise documental. A análise dos dados foi mediada por três categorias relacionais, baseadas em Fairclough e Freitas et al: a) relações de identificação ou constituição; b) relações de relações ( relações entre os grupos e com o meio ambiente) e c) relações de controle ou ordem. O que se percebe neste momento é que diferentes discursos e visões vão se estabelecendo: os pescadores querem garantir seu sustento econômico, a empresa quer garantir sua responsabilidade sócio-ambiental junto a organismos internacionais, o estado quer garantir o bem estar social. Enfim, estas diferentes visões vão compondo estratégias de enfrentamento e de sustentação, implicando assim estabelecer normas que irão criar bases para mediar institucionalmente esses conflitos, procurando entender os olhares sobre cada grupo na procura de um futuro mais sustentável.
dc.format103 f.| il.
dc.languagepor
dc.subjectEducação
dc.subjectSustentabilidade
dc.subjectBotucatu (SP)
dc.subjectEstudos interculturais
dc.subjectRelações culturais
dc.titleIntercultura e sustentabilidade
dc.typeTesis


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