dc.contributorOrth, Afonso Inacio
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorLenzi, Maurício
dc.date2012-10-23T21:57:32Z
dc.date2012-10-23T21:57:32Z
dc.date2008
dc.date2008
dc.date.accessioned2017-04-03T20:45:50Z
dc.date.available2017-04-03T20:45:50Z
dc.identifier263776
dc.identifierhttp://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91362
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/708491
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais.
dc.descriptionAs cactáceas possuem adaptações evolutivas associadas à sua história de vida, apresentando modificações morfológicas e fisiológicas funcionais no seu corpo, biologia floral, sistema reprodutivo e nos mecanismos de perpetuaçãoe dispersão. Este estudo foi desenvolvido sobre vegetação de restinga, em duas praias de Florianópolis, SC, Brasil. O objetivo central foi o de determinar e descrever as estratégias reprodutivas da cactácea Opuntia monacantha (Willd.) Haw., relacionando seus modos de reprodução e propagação às interações com a fauna polinizadora e dispersora na restinga. Os resultados indicaram que a espécie apresenta sobreposição de fenofases vegetativas e reprodutivas. Os cladódios e epidermes dos frutos apresentam alta capacidade de regeneração e multiplicação clonal por meio de suas aréolas. Os cladódios terminais são os que apresentam maior atividade reprodutiva. A morfologia e biologia floral foram relacionadas à melitofilia. O sistema sexual preferencial da espécie é a xenogamia, mas a autocompatibilidade polínica é moderadamente tolerada. As sementes testadas são recalcitrantes e possuem boa capacidade de germinação sob tratamento laboratorial, porém foi observada uma baixa germinação de sementes e estabelecimento das plântulas no campo. Não foram encontradas plântulas oriundas de sementes nas áreas estudadas. A queda de cladódios e frutos próximos às plantas mãe gerou a formação de densos agrupamentos da espécie. Os visitantes florais levantados foram abelhas, coleópteros e formigas. As abelhas fêmeas de Cephalocolletes isabelae Urban, 1995 (Hymenoptera: Colletidae) foram os polinizadores mais abundantes e freqüentes nas flores de O. monacantha, sendo sua presença relacionada à oligoletia quando na coleta de pólen nas flores da espécie. Os besouros Camptodes sp. (Coleoptera: Nitidulidae) foram relacionados à autogamia nas flores. Larvas do piralídeo Cactoblastis cactorum Berg, 1885 (Lepidoptera: Pyralidae) são predadoras de cladódios, frutos e sementes de O. monacantha, sendo constatado, após o ataque, um acréscimo na brotação vegetativa e um decréscimo no investimento reprodutivo sexual da espécie. O marsupial Didelphis aurita Wied-Newied, 1826 (Mammalia: Didelphidae) foi o único frugívoro e dispersor de frutos e sementes de O. monacantha, apresentando locais específicos para alimentação nas áreas estudadas. Os cladódios e frutos de O. monacantha apresentam capacidade de flutuação e tolerância à água do mar. A hidroocoria marítima ocorreu após a invasão marinha sobre a vegetação de restinga. Conclui-se que a sobreposição de fenofases, o longo período de floração e de permanência dos frutos nas plantas, os diferentes modos de propagação clonal (cladódios e epidermes de frutos) e a dispersão sexual (frutos e sementes), possivelmente, representam as estratégias mais importantes no fluxo gênico das populações de O. monacantha e na manutenção das populações da fauna de restinga.
dc.formatvi, 95 f.| il., tabs., grafs.
dc.languagepor
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.subjectRecursos genéticos vegetais
dc.subjectAgricultura
dc.subjectCacto
dc.subjectReprodução
dc.subjectPolinizacao
dc.subjectFertilização
dc.subject(Biologia)
dc.subjectPlantas
dc.titleBiologia reprodutiva de Opuntia monacantha (Willd.) Haw. (cactaceae) em restingas da iIha de Santa Catarina, Sul do Brasil
dc.typeTesis


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