dc.contributorMinella, Luzinete Simões
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorMarchi, Rita de Cassia
dc.date2012-10-23T07:16:57Z
dc.date2012-10-23T07:16:57Z
dc.date2007
dc.date2007
dc.date.accessioned2017-04-03T20:37:49Z
dc.date.available2017-04-03T20:37:49Z
dc.identifier246657
dc.identifierhttp://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/90214
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/707334
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política.
dc.descriptionEste estudo tem dois objetivos centrais: contribuir para a reflexão teórica das Ciências Sociais (CS) sobre a infância pobre no Brasil (especificamente sobre as chamadas crianças "de rua") e para a discussão contemporânea sobre a denominada "crise social" da infância. A literatura das CS sobre as "crianças de rua", a "história social da infância e/ou das crianças" no Brasil e as relações entre estas e a Sociologia da Infância (SI), assim como suas relações com a teoria social clássica e contemporânea, são a arena privilegiada deste empreendimento. O processo moderno de construção da infância e o processo de sua desconstrução/reconstrução contemporânea no quadro da SI são o pano de fundo contra o qual se constrói a hipótese central: não somente a "infância", mas também o conceito de "criança" em sua forma moderna não está disponível a todas as crianças no Brasil. A "não criança" é aquela que não tem socialmente reconhecida sua condição infantil e, portanto, não tem reconhecidos no plano empírico (embora os tenha no plano jurídico) as prerrogativas e direitos contemporâneos amplamente associados à infância. Aqui se propõe o reconhecimento da produção da "não-criança" como conseqüência da produção/reprodução, na sociedade brasileira, da norma moderna da infância no quadro amplo de seu processo de hegemonização ocidental. Trata-se de revelar o desentranhamento de determinados indivíduos do domínio de uma representação genérica - "infância" - à qual atrelam-se expectativas de um certo comportamento e pertencimento social e institucional (a família, a escola). Busca-se problematizar determinadas categorias que se entrelaçam no debate e que têm sido pouco questionadas nos estudos: as idéias de "infância", "criança" e a de "rua". Dentre as principais proposições, destaca-se ainda, a radicalização da infância contemporânea pela radicalização do princípio de individualização das crianças no atual contexto das profundas transformações que atingem as instituições sociais no seu âmago.
dc.languagepor
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.subjectSociologia
dc.subjectSociologia politica
dc.subjectInfância (Direito)
dc.subjectAspectos sociais
dc.subjectBrasil
dc.titleOs sentidos (paradoxais) da infância nas ciências sociais
dc.typeTesis


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