dc.contributorMüller, Ricardo Gaspar
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorGallo, Rafael Mandagarn
dc.date2012-10-23T02:02:11Z
dc.date2012-10-23T02:02:11Z
dc.date2007
dc.date2007
dc.date.accessioned2017-04-03T20:34:27Z
dc.date.available2017-04-03T20:34:27Z
dc.identifier245543
dc.identifierhttp://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/89722
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/706843
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humans. Programa de Pós-graduação em Sociologia Política
dc.descriptionAs justificativas utilizadas pelo governo estadunidense para a invasão do Iraque em março de 2003, trazem à tona a discussão sobre a relação entre ideologia e política externa. Tendo como pano de fundo o campo das relações internacionais parametrizado segundo a especificidade histórica do capitalismo contemporâneo, a ação militar norte-americana em solo iraquiano apoiou-se em uma ideologia que imputa aos Estados Unidos o papel de responsável por "civilizar" um país por meio da "liberdade" e da "democracia", preceitos do liberalismo político. A ideologia liberal, fundamento das instituições sociais norte-americanas, entra em contradição quando confrontada com a prática política conservadora do primeiro mandato do governo George W. Bush (2001-2004), principalmente no plano doméstico, em especial as medidas que acabaram por cercear as liberdades civis após os atentados de 11 de setembro de 2001. Empreender uma ação militar com o objetivo de "libertar" os iraquianos, destituir um ditador para a implantação de um regime democrático por meio das armas, além de consistir em uma impossibilidade dentro da lógica das relações capitalistas, tem implicações e desdobramentos geopolíticos, já que esse processo ocorre no Oriente Médio, região com importância de natureza geoestratégica, relevante para as relações de poder no âmbito internacional. A natureza ideológica da "missão civilizatória" evidencia-se, dialeticamente, com a prática da política (interna e externa) do governo que a profere, resultado do processo dialógico entre teoria e empiria.
dc.formatxi, 136 f.| il.
dc.languagepor
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.subjectSociologia politica
dc.subjectCapitalismo
dc.subjectRelações internacionais
dc.subjectGeopolitica
dc.subjectEstados Unidos
dc.subjectPolitica internacional
dc.subjectIdeologia
dc.titlePolítica externa e ideologia
dc.typeTesis


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