dc.contributorDa Ros, Marco Aurélio
dc.contributorCoelho, Clair Castilhos
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorSouza, Patrícia Alves de
dc.date2012-10-20T19:54:00Z
dc.date2012-10-20T19:54:00Z
dc.date2003
dc.date2003
dc.date.accessioned2017-04-03T20:06:16Z
dc.date.available2017-04-03T20:06:16Z
dc.identifier193666
dc.identifierhttp://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/85547
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/702681
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública.
dc.descriptionEste trabalho tem por objetivo tratar da violência conjugal, uma das violências mais praticadas e menos reconhecidas. Dentro do quadro geral de aparente aumento da violência em todos os níveis, denunciada pela mídia, esta violência contra a mulher, dentro de uma relação afetivo-conjugal, tem sido abordada. A violência, atualmente é cada vez mais evidente. Não respeitando fronteiras de classe social, raça/etnia, religião, idade e grau de escolaridade. Nos últimos 10 anos, a violência contra a mulher vem sendo retratada como problema de Saúde Pública, tanto pelo movimento feminista, quanto por associações profissionais, serviços de saúde e organismos internacionais, como a OMS (Organização Mundial da Saúde), a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) e por escolas de formação como ENSP (Escola Nacional de Saúde Pública) e UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Lidar com esta problemática adequadamente requer, além da intervenção de diferentes profissionais e de instituições distintas, o aprofundamento de sua compreensão para, a partir disto, buscar sua superação. A presente pesquisa insere-se nesta lógica, buscando o olhar da saúde pública sobre um aspecto da violência conjugal - o adiamento da denúncia. Seu objetivo, portanto, é colaborar para a compreensão dos possíveis motivos que levam as mulheres a permanecer tanto tempo numa relação conjugal como sujeitos que mantêm-se submissos com relação a violência que sofrem. Para investigar este problema, em Florianópolis, buscou-se instituições e programas que poderiam atender mulheres vítimas de violência física, nas quais foram realizadas entrevistas sobre seu funcionamento. Destas, o CEVIC (Centro de Atendimento de Vítimas de Crime) foi o local escolhido para o desenvolvimento do trabalho. Foram realizadas reuniões em grupo com mulheres vítimas de violência física conjugal. Nestas reuniões foram desenvolvidos exercícios de participação. A metodologia de investigação foi qualitativa, através do grupo focal e de entrevistas abertas e semi-estruturadas. Sobre as entrevistas foi feito análise de conteúdo. Como resultado do trabalho contemplou-se alguns objetivos específicos: verificar o atendimento realizado em instituições em públicas; identificar as políticas públicas voltadas à violência física conjugal em Santa Catarina; buscar novos conhecimentos na área da violência que auxiliem nas políticas públicas de assistência, saúde e educação, com ênfase nos Direitos Humanos da Mulher; colaborar para o entendimento da violência doméstica como problema de Saúde Pública. Observou-se que a mulher vítima de violência mantém-se em um relacionamento violento devido à falta de apoio emocional da família e amigos; o medo de novas agressões, ameaças de morte contra ela e os filhos, a dependência financeira, não parecem ser fatores fundamentais, pois, muitas mulheres agredidas fisicamente são as provedoras do lar.
dc.languagepor
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.subjectSaúde pública
dc.subjectViolencia conjugal
dc.subjectFlorianopolis (SC)
dc.subjectEsposas -
dc.subjectMaus-tratos
dc.subjectFlorianopolis (SC)
dc.subjectCrime contra a mulher
dc.titleOs possíveis motivos do adiamento da denúncia de mulheres vítimas de violência física conjugal
dc.typeTesis


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