dc.contributorPadilha, Maria Itayra Coelho de Souza
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorCosta, Lúcia Helena Rodrigues
dc.date2012-10-20T06:45:15Z
dc.date2012-10-20T06:45:15Z
dc.date2002
dc.date2002
dc.date.accessioned2017-04-03T19:56:23Z
dc.date.available2017-04-03T19:56:23Z
dc.identifier187607
dc.identifierhttp://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/84150
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/701289
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem.
dc.descriptionO presente estudo procurou resgatar através da memória de parteiras um fazer que historicamente está associado a uma prática feminina, tentando uma aproximação desse fazer com o que se tem proposto atualmente como "humanização do parto". Trata-se de um estudo qualitativo que utilizou a História Oral Temática como método de apreensão dos dados. Seguindo uma tendência de vários oralistas da atualidade, as narrativas coletadas através das entrevistas foram apresentadas na íntegra, textualizadas pela autora, na tentativa de manter toda a força e singularidade contidas nesses discursos. Da pesquisa participaram sete colaboradoras, sendo três do Estado de Santa Catarina e quatro do norte do estado de Minas Gerais. A colônia foi composta por mulheres que durante o período compreendido entre as décadas de quarenta e a década de oitenta dedicaram-se ao ato de partejar, quer seja em âmbito domiciliar ou hospitalar, independente da forma como aprenderam a fazer partos. Tendo como objetivo desvelar o ideário contido nas narrativas à luz de um referencial de gênero, o estudo analisou alguns aspectos codificados como "lugares de significados" que foram: o perfil das parteiras; como e onde partejavam; a vocação; o cuidado, a humanização e a ética. Os dados obtidos evidenciam um fazer já bastante atrelado ao saber/fazer médico, mesclando-se com conhecimentos de senso comum adquiridos com outras mulheres, principalmente no caso das parteiras que não passaram por um aprendizado formal, além de que a maioria delas, direta ou indiretamente estavam ligadas à Enfermagem. Evidencia-se, principalmente quanto à remuneração e à valorização do fazer das parteiras, a confirmação de alguns estereótipos relacionados às relações de gênero, em que o trabalho feminino (cuidado), muito ligado ao espaço privado, doméstico é desvalorizado. Supera-se a visão da parteira como mulher ignorante, além de se tornar evidente que humanização passa pelo engajamento das trabalhadoras em saúde em torno de novas perspectivas político-filosóficas do cuidado exercido por não médicos durante o parto.
dc.format139 f.| il.
dc.languagepor
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.subjectEnfermagem
dc.subjectParteiras
dc.subjectParto (Obstetrícia)
dc.titleMemórias de parteiras
dc.typeTesis


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