dc.contributorRocha, Leonel Severo
dc.contributorUniversidade Federal de Santa Catarina
dc.creatorMonteiro, Cláudia Servilha
dc.date2012-10-18T22:30:42Z
dc.date2012-10-18T22:30:42Z
dc.date1999
dc.date1999
dc.date.accessioned2017-04-03T19:35:57Z
dc.date.available2017-04-03T19:35:57Z
dc.identifier152742
dc.identifierhttp://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/81067
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/698229
dc.descriptionDissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas.
dc.descriptionA edição do Traité de l´Argumentation de Chaïm Perelman em 1958 reabriu o campo de investigações dos raciocínios não-formais, buscando os critérios seguros de uma argumentação racional. A revalorização da dimensão dialógica das relações entre os homens postulou uma mudança do paradigma de racionalidade cartesiana, positivista e dogmática, até então hegemônica, para o paradigma da razão prática. Na aplicação da Nova Retórica ao Direito, Perelman encontrou o substrato ideal para a exemplificação mais efetiva de sua teoria. Isto porque, na prática jurídica, a maior parte dos raciocínios utilizados nas argumentações jurídicas são dialéticos. Perelman entende que o paradigma do positivismo jurídico não consegue responder a todas as questões aventadas na vida efetiva do Direito, desenvolvendo, então, uma Teoria da Argumentação Jurídica em complementação a uma Teoria do Direito de caráter formal, que no Direito se apresentará sob a forma de uma Lógica da Argumentação Jurídica. O paradigma de racionalidade prática argumentativa do Direito proposto por Perelman concentra-se em fornecer os parâmetros racionais, enquanto dotados de razoabilidade, para os raciocínios jurídicos, com especial atenção aos raciocínios judiciais e à necessidade de motivação das decisões oriundas da produção judicial do Direito. Entre o racionalismo jurídico dogmático e o irracionalismo que negou a possibilidade de se operar com valores no Direito, Perelman oferece uma terceira via: a razoabilidade. Este modelo de racionalidade prática pode hoje ser amplamente desenvolvido e debatido no seio de uma teoria lingüística, como é proposta da recente Teoria Discursiva do Direito de Habermas.
dc.languagepor
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.subjectFilosofia
dc.subjectDireito
dc.subjectLogica
dc.subjectPositivismo juridico
dc.titleEm busca de uma racionalidade prática para o direito :
dc.typeTesis


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