Pueblos, comunidades y organizaciones indígenas: encuentros y articulaciones desde y en la extensión universitaria;
Povos, comunidades e organizações indígenas: encontros e articulações de e na extensão universitária

dc.creatorMarchesino, César
dc.date2020-10-28
dc.date.accessioned2023-03-29T19:13:03Z
dc.date.available2023-03-29T19:13:03Z
dc.identifierhttps://revistas.unc.edu.ar/index.php/EEH/article/view/30634
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/6294387
dc.descriptionIf we propose to elucidate the encounters and articulations between extensionist practices and indigenous peoples, communities and organizations, we must assume certain demands and conditions that such a task demands of us. It is first of all a matter of inscribing this elucidation in a relationship that overflows and exceeds the specific links and relationships between communities and Indigenous peoples and the university. In this line of work, we need to broaden our view of the socio-historical world in which these links and relationships are developed, taking into account the social imaginaries that give meaning to, sustain and reproduce these links, as well as their material conditions of existence.In this sense, we can affirm that the historical relationship between indigenous peoples and the modern/colonial societal project is marked by the structural asymmetry that is evident in the annihilation and extermination of the former in pursuit of the expansion of the latter. In a precipitous manner and with rhythms never seen before, in the context of capitalismWe can even affirm that it has intensified in the form that geographer David Harvey called accumulation by dispossession, which translates into the sustained advance over the last territories in which these peoples and communities have been confined. Nevertheless, and although it may be paradoxical, the Argentine State, in the midst of the neoliberal boom and with the constitutional reform of 1994, recognizes some specific rights of indigenous peoples (Article 75, paragraph 17) and proclaims itself a multicultural State, while at the same time assuming "the obligation to repair the damage caused to the original peoples. This state-level process, which we have just described, makes sense and should be understood in the context of global processes, such as the 1989 ILO Convention and the subsequent 2007 UN Declaration on the Rights of Indigenous Peoples.  en-US
dc.descriptionSi nos proponemos elucidar los encuentros y articulaciones entre las prácticas extensionistas y  los pueblos, comunidades y organizaciones indígenas, debemos asumir ciertas exigencias y condiciones que dicha tarea nos demanda. Se trata antes que nada de inscribir esta elucidación en una relación que desborda y excede los vínculos y relaciones específicos entre las comunidades y pueblos indígenas con la universidad. En esta línea de trabajo, necesitamos ampliar nuestra mirada hacia el mundo socio-histórico en el cual estos vínculos y relaciones se desarrollan, atendiendo a los imaginarios sociales que dan sentido, sostienen y reproducen dichos vínculos, así como también a sus condiciones materiales de existencia.En este sentido, podemos afirmar que la relación histórica entre los pueblos indígenas y el proyecto societario moderno/colonial se encuentra signada por la asimetría estructural que se evidencia en la aniquilación y exterminio de los primeros en pos de la expansión del segundo. De manera precipitada y con ritmos nunca vistos, en el contexto del capitalismoneoliberal de las últimas cuatro décadas, tal asimetría no se ha modificado, incluso podemos afirmar que se ha recrudecido en la forma que el geógrafo David Harvey denominó acumulación por desposesión, lo que se traduce en el avance sostenido sobre los últimos territorios en los cuales dichos pueblos y comunidades han quedado recluidos. Sin embargo, y aunque pueda resultar paradójico, el Estado argentino en pleno auge neoliberal y con la reforma constitucional de 1994, reconoce algunos derechos específicos de los pueblos indígenas (artículo 75, inciso 17) y se autoproclama como Estado multicultural, a la vez que asume “la obligación de reparar el daño causado a los pueblos originarios”. Este proceso a nivel estatal que someramente acabamos de describir, cobra sentido y debe entenderse en el marco de procesos globales, tales como el Convenio de la OIT, 1989 y la posterior Declaración de los Derechos de los Pueblos Indígenas en 2007 a nivel de la ONU.es-ES
dc.descriptionSe nos propomos a elucidar os encontros e articulações entre práticas extensionistas e povos, comunidades e organizações indígenas, devemos assumir certas exigências e condições que tal tarefa exige de nós. Trata-se, antes de tudo, de inscrever esta elucidação em uma relação que transborda e excede os vínculos e relações específicas entre as comunidades e os povos indígenas e a universidade. Nesta linha de trabalho, precisamos ampliar nossa visão do mundo sócio-histórico em que estes vínculos e relações são desenvolvidos, atendendo aos imaginários sociais que dão sentido, sustentam e reproduzem estes vínculos, assim como às suas condições materiais de existência.Neste sentido, podemos afirmar que a relação histórica entre os povos indígenas e o projeto social moderno/colonial é marcada pela assimetria estrutural que é evidente na aniquilação e exterminação dos primeiros em busca da expansão dos segundos. De forma precipitada e com ritmos nunca antes vistos, no contexto do capitalismoPodemos até mesmo afirmar que se intensificou na forma que o geógrafo David Harvey chamou de acumulação por despossessão, o que se traduz no avanço sustentado sobre os últimos territórios nos quais esses povos e comunidades foram confinados. Entretanto, e embora possa ser paradoxal, o Estado argentino, em meio ao boom neoliberal e com a reforma constitucional de 1994, reconhece alguns direitos específicos dos povos indígenas (artigo 75, parágrafo 17) e se proclama um Estado multicultural, ao mesmo tempo em que assume "a obrigação de reparar os danos causados aos povos originais". Este processo em nível estadual, que acabamos de descrever, faz sentido e deve ser compreendido no âmbito de processos globais, tais como a Convenção da OIT de 1989 e a subsequente Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas em 2007 em nível da ONU.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagespa
dc.publisherFacultad de Filosofía y Humanidades. Secretaria de Extensiónes-ES
dc.relationhttps://revistas.unc.edu.ar/index.php/EEH/article/view/30634/31345
dc.relationhttps://revistas.unc.edu.ar/index.php/EEH/article/view/30634/31372
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0es-ES
dc.sourceE+E: Estudios de Extensión en Humanidades; Vol. 7 Núm. 10 (2020): Pueblos, comunidades y organizaciones indígenas: encuentros y articulaciones desde y en la extensión universitariaes-ES
dc.source1853-8088
dc.source1852-0278
dc.titleIndigenous peoples, communities and organizations: meetings and articulations from and in the university extensionen-US
dc.titlePueblos, comunidades y organizaciones indígenas: encuentros y articulaciones desde y en la extensión universitariaes-ES
dc.titlePovos, comunidades e organizações indígenas: encontros e articulações de e na extensão universitáriapt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion


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