As semelhanças e as diferenças nas abordagens das administrações Obama (2009-2016) e Trump (2017-2020) nas políticas de cibersegurança dos Estados Unidos

Abstract

O presente trabalho visa mostrar as diferenças e semelhanças entre as abordagens que o governo de Barack Obama (2009-2016) e o de Donald Trump (2017-2020) tiveram em relação a suas políticas cibernéticas. Para isso se utiliza a hipótese de Maier (2019) de que, apesar das diferenças, os dois governos tem o mesmo o propósito, ou seja, manter a condição hegemônica do país. A partir disso, o trabalho aborda os documentos da era Obama, Cyberspace Policy Review (2009), a Estratégia Internacional para o Ciberespaço (2011), o Plano Nacional de Ação de Cibersegurança (2016) e a criação do USCYBERCOM, além das consequências dos vazamentos feitos por Edward Snowden em 2013 para o governo. Para o governo de Trump são utilizados a Ordem Executiva 13800 e a Estratégia Cibernética Nacional, as ações do presidente para a proteção das redes militares, sua posição em relação à China e sua postura após a interferência russa nas eleições de 2016.

The present work aims to show the differences and similarities between the approaches that the government of Barack Obama (2009-2016) and that of Donald Trump (2017-2020) had regarding their cyber policies. For this, Maier's hypothesis (2019) that, despite these differences, the two governments aim for the same purpose, that is, to maintain the hegemonic condition of the country, is used. In this manner, the work addresses the Obama era’s documents Cyberspace Policy Review (2009), the International Strategy for Cyberspace (2011), the National Cybersecurity Action Plan (2016) and the creation of USCYBERCOM in addition to the consequences of the leaks made by Edward Snowden for the administration. For the Trump administration, it is analyzed the Executive Order 13800, the National Cyber Strategy, the president's actions to protect military networks and his position in relation to China in addition to his posture after the Russian interference in the 2016 elections.