O PREENCHIMENTO DO RIFT-VALLEY NA BACIA DO RECÔNCAVO

dc.contributoren-US
dc.contributorpt-BR
dc.creatorTEIXEIRA NETTO, ANTONIO SÉRGIO
dc.creatorOLIVEIRA, JESUS JERÔNIMO DE
dc.date2018-04-27
dc.date.accessioned2022-12-15T20:25:36Z
dc.date.available2022-12-15T20:25:36Z
dc.identifierhttps://ppegeo.igc.usp.br/index.php/rbg/article/view/12045
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5361034
dc.descriptionRecôncavo Basinis a Cretaceous rift-valley filled up by three types of sub-lacustrian fans: Gomo turbidites, Maracangalha fluxo-turbidites and Ilhas shallow fans. When the eastern deep trough was fulfilled the bottom of the lake was flattened and prograded by river dominated highly constructive delt as which reach the northern boundaries of Todos os Santos Bay (Pojuca deltas). Fluvial deposits of São Sebastião Formation followed behind the deltas. Exploratory wells drilled within Todos os Santos Bay show in the rift-section a sequence of turbiditcs (Gomo and Maracangalha members) and canyon-fill deposits - Taquipe Formation, here formalized, upon which it comes Recent bay filling deposits. The Lower-Cretaceous deltaic and fluvial sediments are confined to the north, and they did not reach Todos os Santos Bay. Therefore, the bay itself can be considered as an downstream deepest part remainder of the rift-valley lake.en-US
dc.descriptionA reconstituição paleogeográfica da América do Sul no Jurássico Superior configura a existência, na altura do atual paralelo de Salvador, de uma grande bacia denominada de Depressão Afro-Brasileira. Durante o Cretáceo Inferior esta bacia experimentou alguns estágios de convulsão distensional, diferenciando um aulacógeno orientado SE-NW, cuja parte sul constitui a atual Bacia do Recôncavo. Durante o Andar Rio da Serra o aulacógeno passou por uma fase de subsidência acentuada,  desenvolvendo a fisiografia de um lago alongado. O preenchimento deste lago se inicia com uma seqüêncía de uplap formalmente reconhecida como os membros Gomo e Maracangalha da Formação Candeias, seqüência esta que comporta leques de turbiditos nos quais se estima um potencial geológico da ordem de 700 milhões de barris de petróleo. Quando o lago se tornou raso, ao final do Andar Rio da Serra , a sedimentação em uplap cedeu lugar a um padrão progradante, evidenciado pelo comportamento dos refletores sísmicos representativos dos sedimentos deltáicos da Formação Pojuca. As jazidas de petróleo contidas na seqüência progradante têm controle estrutural, são associadas a falhas de crescimento e diapirismo, e contam com um volume provado de aproximadamente 1,3 bilhão de barris de petróleo. Durante o Andar Aratu, no sudoeste da Bacia do Recôncavo, ocorre a implantação de um canyon alongado; com comprimento mapeado de 60km, largura variável, abrindo para o sul onde é hoje a Baía de Todos os Santos. A base erosional deste canyon é bem evidenciada com sísmica de reflexão, e seu preenchimento deu-se com os sedimentos finos da Formação Taquipe, aqui formalizada. A Formação Taquipe é constituída por folhelho cinza, com estratificação paralela, localmente piritoso, contendo níveis de marga castanha, mole. Subordinadamente ocorrem lentes de arenito muito fino, rico em carapaças de ostracodes e com estratificação horizontal. Propõe se como seção-tipo o intervalo 565-915 m no poço 1-TQ-1-BA (Taquipe). Como seção de referência oferecem-se os afloramentos entre o km 53,5 e o km 56,0 da BR-324. Ao final do Andar Aratu iniciou-se uma compartimentação estrutural da Bacia do Recôncavo que, ao nível do conhecimento atual, está dividida em três sub-bacias separadas por duas falhas transcorrentes bem evidenciadas. O deslocamento horizontal das transcorrêncías atingiu seu máximo durante o Andar Buracica, quando a sub-bacia central, deslocada para sudeste, promoveu por "efeito de gaveta" a implantação do Baixo de Alagoinhas, preenchido por espessa seção de sedimentos do Grupo Massacará. A Formação São Sebastião, tida como o fácies fluvial do Grupo Massacará, progradando, vem a se constituir no aterro que colmatou o rift-valley do Recôncavo.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherSociedade Brasileira de Geologiapt-BR
dc.relationhttps://ppegeo.igc.usp.br/index.php/rbg/article/view/12045/11590
dc.rightsDireitos autorais 2018 Revista Brasileira de Geociênciaspt-BR
dc.sourceRevista Brasileira de Geociências; v. 15, n. 2 (1985); 97-102en-US
dc.sourceRevista Brasileira de Geociências; v. 15, n. 2 (1985); 97-102es-ES
dc.sourceRevista Brasileira de Geociências; v. 15, n. 2 (1985); 97-102pt-BR
dc.source0375-7536
dc.subjecten-US
dc.subjectpt-BR
dc.titleO PREENCHIMENTO DO RIFT-VALLEY NA BACIA DO RECÔNCAVOen-US
dc.titleO PREENCHIMENTO DO RIFT-VALLEY NA BACIA DO RECÔNCAVOpt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.typept-BR


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