USO DOS DADOS DO SATÉLITE CLOUDSAT PARA CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA MICROFÍSICA DE EVENTOS DE PRECIPITAÇÃO EXTREMA SOBRE AS REGIÕES SUL E SUDESTE DO BRASIL

dc.contributoren-US
dc.contributorpt-BR
dc.creatorDUARTE, BRUNO MUNIZ
dc.creatorFRANÇA, JOSÉ RICARDO DE ALMEIDA
dc.creatorJUSTO, LEONARDO ABREU JORGE
dc.date2019-04-10
dc.date.accessioned2022-12-15T19:58:00Z
dc.date.available2022-12-15T19:58:00Z
dc.identifierhttps://ppegeo.igc.usp.br/index.php/anigeo/article/view/12934
dc.identifier10.11137/2018_1_15_27
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5359377
dc.descriptionThe goal of this work is to investigate the microphysical structure of clouds formed in extreme precipitation events in south and southeast of Brazil. Seven cases were studied with data from CloudSat satellite, through its 94-GHZ profiling radar, complemented by precipitation estimates from Aqua satellite. The analyzed parameters were: effective radius, water content and particle concentration, all for liquid water and ice, creating a set of six variables. In general aspects, the results revealed events containing mainly Nimbostratus (Ns), with high values of liquid parameters, and events with Cumulonimbus (Cb) predominance, where the presence of ice plays a more important role in correlating with precipitation extremes. The profiles at the location of most intense precipitation were individually analyzed for each case, which leads to a clear distinction between two groups, one with the highest precipitation-rate cases (Group A) and the other gathering the lowest-rate cases (Group B). Group A presented notably lower values of liquid water parameters in the lower portion of the cloud. For example, at an altitude of 2 km, effective radius was around 5 μm, compared to 10 μm for Group B. As for ice parameters analysis, Group A presented relatively higher values in the upper portion of the cloud. Ice water content reached peaks between 1 and 1.5 gm-3, while only one case in Group B exceeded 0.5 gm-3. Cloud tops in Group A went up to around 14 km and between 10 and 11 km in Group B. The results found are validated by observations obtained from previous methodologies, which allowed only for local measurements. CloudSat fills the gaps and unveils the entire picture. It will be necessary to expand the number of case studies in order to find actual microphysical signature of extreme events, and this paper contributes as a starting point for future works and even operational tools.en-US
dc.descriptionO objetivo deste trabalho é investigar a estrutura microfísica das nuvens de eventos de precipitação extrema nas regiões sul e sudeste do Brasil. Sete casos foram estudados com dados do satélite CloudSat, através de seu radar perfilador de 94 GHz, complementados com estimativas de precipitação do satélite Aqua. Os parâmetros analisados foram: raio efetivo, conteúdo de água e concentração de partículas, cada uma para água líquida e gelo, criando um conjunto de seis variáveis. Nos aspectos gerais, os resultados revelaram eventos com predomínio de nuvens do tipo Nimbostratus, com altos valores de parâmetros de água líquida, e eventos com predomínio de nuvens Cumulonimbus, onde a presença de partículas de gelo assume papel mais importante na correlação com os extremos de precipitação. Perfis verticais no local de maior precipitação estimada foram analisados individualmente para cada caso, o que levou à separação de dois grupos de casos: Grupo A, com as maiores taxas estimadas de precipitação; e Grupo B, com as taxas relativamente menores. O Grupo A apresentou valores notadamente mais baixos para os parâmetros de água líquida na parte baixa da nuvem. Por exemplo, na altitude de 2 km, a média de raio efetivo ficou em torno de 5 μm, contra 10 μm no Grupo B. Na análise dos parâmetros de gelo, o Grupo A apresentou valores relativamente mais altos na parte alta da nuvem. O conteúdo de gelo alcançou máximos entre 1 e 1,5 gm-3, enquanto apenas um dos casos do Grupo B ultrapassou 0,5 gm-3. O topo das nuvens no Grupo A ficou em torno de 14 km, enquanto no Grupo B ficou entre 10 e 11 km. Os resultados encontrados são validados por observações obtidas em metodologias anteriores, que permitiam somente medidas locais. O CloudSat preenche os espaços, revelando a imagem completa. Será preciso expandir o número de casos estudados para que se encontre as assinaturas microfísicas de eventos extremos, e este trabalho contribui como ponto de partida para futuros estudos e até ferramentas operacionais.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languageeng
dc.publisherCentro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Instituto de Geociências, Universidade Federpt-BR
dc.relationhttps://ppegeo.igc.usp.br/index.php/anigeo/article/view/12934/12528
dc.rightsDireitos autorais 2019 Anuário do Instituto de Geociênciaspt-BR
dc.sourceAnuário do Instituto de Geociências; v. 41, n. 1 (2018); 15-27en-US
dc.sourceAnuário do Instituto de Geociências; v. 41, n. 1 (2018); 15-27pt-BR
dc.source1982-3907
dc.source0101-9759
dc.subjectCloud microphysics; CloudSat; Remote sensing; Extreme events.en-US
dc.subjectMicrofísica de nuvens; CloudSat; Sensoriamento remoto; Eventos extremos.pt-BR
dc.titleTHE USE OF CLOUDSAT DATA TO CHARACTERIZE THE MICROPHYSICAL STRUCTURE OF EXTREME PRECIPITATION EVENTS OVER SOUTH AND SOUTHEAST OF BRAZILen-US
dc.titleUSO DOS DADOS DO SATÉLITE CLOUDSAT PARA CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA MICROFÍSICA DE EVENTOS DE PRECIPITAÇÃO EXTREMA SOBRE AS REGIÕES SUL E SUDESTE DO BRASILpt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.typept-BR


Este ítem pertenece a la siguiente institución