Composição Química da Turmalina de Turmalinitos Estratiformes da Mina de Passagem de Mariana, Sudeste do Quadrilátero Ferrífero (MG)

dc.creatorGarda, Gianna Maria
dc.creatorSchorscher, Johann Hans Daniel
dc.creatorBeljavskis, Paulo
dc.creatorMansueto, Marcos de Souza
dc.creatorNavarro, Margareth Sugano
dc.creatorMota, Andrezza Alves
dc.date2009-06-01
dc.date.accessioned2022-12-15T19:44:49Z
dc.date.available2022-12-15T19:44:49Z
dc.identifierhttps://ppegeo.igc.usp.br/index.php/GUSPSC/article/view/1145
dc.identifier10.5327/z1519-874x2009000200001
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5358512
dc.descriptionThe Passagem de Mariana Mine in the southeastern part of the Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brazil, is one of the oldest Brazilian gold mines. Gold is associated with stratiform tourmalinites and tourmaline-bearing quartz and carbonate veins and breccias. The highest gold contents (up to 200 g/t) have been recorded in the stratiform tourmalinites, which belong to the Batatal Formation (Caraça Group, Minas Supergroup). Three petrographic types of tourmaline have been defined and analyzed by electron microprobe and ICP-MS. Type 1 corresponds to the very fine-grained tourmaline that composes homogeneous tourmalinites. They occur as continuous levels or boudins, and as fragments in quartz-carbonate veins and breccias. Type 2 zoned tourmaline is coarser-grained and composes both homogeneous and banded tourmalinites. Type 3 coarse-grained, zoned tourmaline grows perpendicularly to the contact between the tourmalinite or its fragments and the quartz-carbonate veins and breccias. The main chemical variations observed in the three tourmaline types are decrease of SiO2 and Al2O3 and increase of MgO, Na2O and F contents with increasing CaO and TiO2 contents. Additionally, types 2 and 3 tourmalines also contain higher concentrations of LREE, Rb, Sr, Y, Cs, Th and U in relation to type 1. These chemical variations are coherent with the geochemical conditions that prevail during diagenesis and metamorphism. No evidence was found of the participation of external (e.g., magmatic) fluids in the generation of the stratiform tourmalinites, for which the main source for boron could have been the Batatal Formation carbonaceous metapelites. Therefore, the syngenetic origin of the tourmalinites cannot be completely ruled out. The tourmalinites could have evolved during the prograde metamorphism of the beginning of the Transamazonian Event. Type-3 tourmaline, grown in the contact between the tourmalinite and quartz-carbonate veins and breccias, could have been generated after the metamorphic peak and during the extensional phase of the Transamazonian Event, with gold remobilization in veins and brecciasen-US
dc.descriptionA mina subterrânea de Passagem de Mariana é uma das minas de ouro mais antigas do Brasil. O ouro associa-se a turmalinitos estratiformes e veios e brechas de quartzo e carbonato com turmalina. Os turmalinitos estratiformes pertencem à Formação Batatal (Grupo Caraça, Supergrupo Minas) e neles foram registrados os teores mais elevados de ouro (até 200 g/t). Três tipos de turmalina constituintes dos turmalinitos foram analisados por microssonda eletrônica e por ICP-MS. O tipo 1 corresponde à turmalina muito fina que compõe os turmalinitos maciços que ocorrem como níveis contínuos ou boudinados e como fragmentos em veios e brechas de quartzo-carbonato. A turmalina do tipo 2 é um pouco mais grossa que a do tipo 1, é zonada e compõe turmalinitos maciços e bandados. A turmalina do tipo 3 é grossa, zonada, e cresce perpendicularmente ao contato do turmalinito ou fragmentos deste com veios e brechas de quartzo-carbonato. As principais variações composicionais nos três tipos de turmalina são diminuição nos teores de SiO2 e Al2O3 e aumento nos de MgO, Na2O e F, que acompanham aumento nos teores de CaO e TiO2. Quanto aos elementos-traço, nos tipos 2 e 3, além do aumento das concentrações totais de ETR, há enriquecimento de ETR leves, Rb, Sr, Y, Cs, Th e U em relação ao tipo 1. As variações composicionais são condizentes com as condições geoquímicas reinantes durante a diagênese e o metamorfismo. Não foram encontradas evidências de contribuição de fluidos externos (e.g., magmáticos) na geração dos turmalinitos estratiformes, cuja principal fonte de boro pode ter sido os metapelitos carbonáceos da Formação Batatal. Assim, não se descarta totalmente a origem singenética dos turmalinitos, cuja formação pode ter evoluído durante o metamorfismo progressivo do início do Evento Transamazônico. A turmalina do tipo 3, por desenvolver-se no contato entre o turmalinito e veios e brechas de quartzo-carbonato, pode ter sido gerada após o pico metamórfico e durante a fase extensional do Evento Transamazônico, com a remobilização do ouro em veios e brechaspt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.formatapplication/epub+zip
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade de São Paulo, Instituto de Geociênciaspt-BR
dc.relationhttps://ppegeo.igc.usp.br/index.php/GUSPSC/article/view/1145/1075
dc.relationhttps://ppegeo.igc.usp.br/index.php/GUSPSC/article/view/1145/8375
dc.rightsDireitos autorais 2015 Geologia USP. Série Científicapt-BR
dc.sourceGeologia USP. Série Científica; v. 9, n. 2 (2009); 3-22pt-BR
dc.source2316-9095
dc.source1519-874X
dc.subjectPassagem de Mariana;gold mine;Stratiform tourmalinites;Batatal Formation;Caraça Group;Minas Supergroupen-US
dc.subjectMina de ouro;Passagem de Mariana;Turmalinitos estratiformes;Formação Batatal;Grupo Caraça;Supergrupo Minaspt-BR
dc.titleChemical Composition of the Tourmaline from Stratiform Tourmalinites of the Passagem de Mariana Gold Mine, Southeastern Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais, Brazil)en-US
dc.titleComposição Química da Turmalina de Turmalinitos Estratiformes da Mina de Passagem de Mariana, Sudeste do Quadrilátero Ferrífero (MG)pt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.typept-BR


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