dc.creatorHenrique, Victor
dc.date2021-12-20
dc.date.accessioned2022-12-14T18:43:53Z
dc.date.available2022-12-14T18:43:53Z
dc.identifierhttps://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/dramaturgiaemfoco/article/view/1692
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5352163
dc.descriptionUm conto sobre nossa viagem pelas infinitas estações do ciclo da vida e do eterno espaço-tempo, onde o amanhã nunca veio, e o ontem nunca se foi. Um conto sobre o nascimento e a ruína. Sobre caminhos que nos mudam e crenças que nos matam. Um conto sobre o tolo que conquista o mundo. A história começa com um maestro (Deus) conduzindo a grande massa em sua sinfonia e um homem que sai da grande massa para conhecer o mundo fora daquela bolha que vivia e que, por não fazer mais parte de um todo, agora se sente só. Este início também referencia a criação do homem que sai do barro (massa) para o mundo e ao mito da caverna de Platão, onde um filósofo sai de sua caverna cheia de ilusões em busca da verdade do mundo. O Ato Um se passa em um hospício, o então homem prematuro se diz um viajante do tempo e é tido como um louco, é confrontado por uma serpente que o tenta a duvidar de si mesmo e de seus objetivos, mas sem sucesso. Ao final deste ato ele encontra o atual governante da terra, Deus Machina, aquele que está presente em nossas vidas por trás das telas e tem apenas um mandamento: Matar. 2018 foi um ano assustador, um homem que defendia tortura, fuzilamento, pena de morte e ditaduras estava sendo adorado por muitos como um messias, o país passava por um processo de “Desumanização” que teve grande propagação pelas redes sociais, revelando ainda sermos um país intolerante e apático à vida. É neste cenário que o viajante nos alerta de nosso terrível futuro. O Ato Dois se passa no purgatório, um ponto intermediário entre o reino de Deus e o reino dos mortos. O Viajante se liberta de sua alcunha de louco (camisa de força), mas ainda assim, nega o mundo à sua volta ao ser confrontado novamente com a serpente. Ele sabe que a única forma de mudar o futuro é encontrando o Olho da Tempestade, um artefato que deu início a tudo, e após ver que mesmo depois da morte, com as esperanças perdidas, o viajante era digno e possuía uma ambição nobre e forte de fazer um mundo melhor, a Serpente lhe entrega o artefato, ele pode finalmente ver “tudo”. No Ato Três, o viajante alcança o céu e assume o lugar vazio de Deus, reiniciando sua própria sinfonia, dando nascimento de um novo prematuro, um humano incompleto que ainda tem muito que aprender para se construir um mundo ideal.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUnivasfpt-BR
dc.relationhttps://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/dramaturgiaemfoco/article/view/1692/1123
dc.rightsCopyright (c) 2021 Dramaturgia em focopt-BR
dc.sourceDramaturgia em foco ; v. 5 n. 2 (2021); 128-136pt-BR
dc.source2594-7796
dc.subjectDeuspt-BR
dc.subjectViajantept-BR
dc.subjectOlho da tempestadept-BR
dc.subjectFuturopt-BR
dc.subjectHumanidadept-BR
dc.titleO auto do prematuropt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion


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