dc.contributorPereira, Fernando Oscar Ruttkay
dc.contributorKuhnen, Ariane
dc.creatorVásquez, Natalia Giraldo
dc.date.accessioned2020-10-21T21:07:27Z
dc.date.accessioned2022-12-13T19:31:29Z
dc.date.available2020-10-21T21:07:27Z
dc.date.available2022-12-13T19:31:29Z
dc.date.created2020-10-21T21:07:27Z
dc.date.issued2019
dc.identifier361679
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/214588
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5341511
dc.description.abstractEm conforto visual, as pesquisas com crianças têm sido direcionadas ao estudo dos impactos da luz no desempenho acadêmico e não propriamente à avaliação das preferências. O objetivo deste trabalho é apresentar uma abordagem multimétodos para levantar as preferências de crianças em salas de aula de educação infantil quanto ao ambiente luminoso e à paisagem. Estudos de campo foram realizados em seis salas de aula na cidade de Florianópolis (Brasil) durante 2016 e contaram com a participação de aproximadamente 84 crianças. Mais de 240 votos referentes à preferência pelo ambiente luminoso foram levantados, 83 votos referentes à preferência da paisagem foram obtidos e 253 desenhos dos elementos preferidos da paisagem foram produzidos. Mapas de uso e ocupação das salas de aula durante as atividades foram realizados a partir da observação comportamental realizada durante 64 dias, nas diferentes estações. Também foram elaborados mapas de curvas de isoiluminância e valores de iluminância média durante as atividades, elaborados a partir das medições in-loco. Os dados quantitativos e qualitativos foram tratados estatisticamente. Com base nas avaliações subjetivas identificou-se que crianças entre 4 e 6 anos de idade conseguem diferenciar as necessidades luminosas conforme a atividade realizada. O contato visual com a paisagem exterior foi relevante para as crianças, sendo destacada a preferência pela visualização da natureza. Das relações testadas, a ?idade? foi a variável pessoal que não esteve associada à preferência pelo uso das cortinas e nem o uso da iluminação artificial. Embora tenha sido identificada uma tendência entre o ?gênero? e o tipo de paisagem preferida, esta relação não foi estatisticamente significativa. O ambiente físico não teve relação com as preferências manifestadas pelas crianças. Das características de uso foi identificado que entre 44% e 55% da área das salas foi usada pelas crianças durante as atividades realizadas, sendo elas os usuários mais passivos do ambiente, solicitando o acionamento da iluminação artificial apenas quando perguntadas. Adicionalmente, as salas pareceram escuras em uma ampla faixa de valores de iluminância, sendo identificado um valor médio de iluminância de aproximadamente 300lux, tanto para as crianças (Máx= 780lux; Min= 30lux), quanto para as docentes (Máx= 894,7lux; Min= 23,3lux). Quanto à localização das crianças e a distância das janelas, não foi identificada a preferência das crianças por lugares próximos das janelas. Nos ambientes avaliados, as diferentes localizações do observador não tiveram relação com o valor de DGPcalculado. Pelo método adotado, a consideração do tempo na avaliação do ofuscamento levou a reduções notórias na sensação produzida, confirmando os resultados de estudos prévios (neste estudo foi alcançado um valor médio na redução de até 70%). O método proposto para a avaliação da qualidade do ambiente luminoso indicou que as formas nas quais foram usadas as salas de aula afetaram negativamente a pontuação final de algumas destas. Outro aspecto relevante na avaliação proposta foi o fato de não considerar elementos de controle solar, devido a que as salas estudadas não possuíam este tipo de elementos os quais, segundo a orientação, melhoram a qualidade da iluminação e o conforto visual. Com base nos métodos usados e os resultados alcançados, são apresentadas algumas recomendações metodológicas para trabalhos futuros. Algumas considerações de projeto são apresentadas nas conclusões de cada capítulo dos resultados e nas conclusões gerais. Por fim, este trabalho destaca a necessidade de aproximar os estudos de conforto visual às crianças novas, quem podem fornecer informações valiosas desde suas próprias experiências no ambiente construído.
dc.description.abstractAbstract: Existing research on visual comfort conducted with children has focused on the impacts of lighting on their academic performance and not specifically on preferences. The aim of this study is to present a multimethod approach to identify children?s preferences for luminous environments and window views in preschool classrooms. The study was conducted in six classrooms in Florianópolis (Brazil) in 2016, with approximately 84 children. More than 240 preference votes for luminous environment and 83 preference votes for window views were obtained, and 253 drawings of preferred elements of the views were produced. Occupancy maps of the classrooms usage during the activities were made based on the behavioral observation, carried out during 64 days in different seasons. Based on data measured in loco, iso-illuminance maps were elaborated and, average illuminance values were calculated for each activity. Quantitative and qualitative data were treated statistically. The results indicated that young children can differentiate lighting needs according to the activity performed. Visual contact with the landscape seen through the classroom window was important to the children, who preferred views of nature. Of the relationships tested, ?age? was the personal variable that was not associated with the preference for the use of curtains nor artificial lighting. Although a tendency between ?gender? and the type of preferred landscape was identified, such a relationship was not statistically significant. The physical environment had no relationship with the preferences indicated by the children. From the classroom use characteristics it was identified that between 44% and 55% of the room area was used by the children during the activities performed, and the children were the most passive users of the environment, requesting the use of artificial lighting only when asked by an adult. In addition, the classrooms appeared to be dark in a wide range of illuminance values, with an average illuminance value of approximately 300lux for both children (Max = 780lux, Min = 30lux) and teachers (Max = 894.7lux, Min = 23.3lux). Regarding children's location and distance from the windows, the children's preference for places near the windows was not identified. In the evaluated environments, the different locations of the observer had no relation to the value of DGPcalculate. Based on the method adopted, consideration of time in the assessment of the glare led to significant reductions in the sensation produced, according previous studies (in this study an average value of up to 70% reduction was reached). The proposed method for the assessment of the quality of the luminous environment indicated that the way in which the classrooms were used negatively affected the final score of some of these classrooms. Another relevant aspect of the proposed evaluation method was the disregard of solar control elements because the studied classrooms did not have this type of elements which can improve the lighting quality and visual comfort. Based on the methodological approach used for data collection methodological recommendations are presented for future research. Some considerations regarding the architectural project are presented at the end of each chapter of the results, and in the general conclusions. This work underlines the need to involve young children in studies of visual comfort, as they can provide valuable information from their own experiences of built spaces.
dc.languagepor
dc.titleAbordagem multimétodos para a avaliação integrada da qualidade luminosa e visual de salas de aula de educação infantil
dc.typeTese (Doutorado)


Este ítem pertenece a la siguiente institución