dc.description.abstract | A depressão é uma das doenças mais preocupantes na atualidade. Até o século passado não havia um consenso por parte da comunidade científica sobre as causas e características que definem a doença. Por esse motivo, também não haviam medicamentos capazes de auxiliar no tratamento de pessoas que sofrem com a depressão. Entretanto, a partir da década de 1950, o efeito antidepressivo de dois medicamentos, iproniazida e imipramina, foi identificado de forma acidental, mudando o panorama existente. Sendo assim, outros compostos puderam ser sintetizados e usados no tratamento, permitindo a identificação das causas biológicas e caracterização dos aspectos neurais envolvidos.
Apesar disso, na atualidade, os medicamentos disponíveis, mesmo que sejam amplamente utilizados, nem sempre são sinônimo de melhora clínica e remissão dos sintomas. Então, considerando essas intercorrências, se faz necessário avaliar os fatores de prevenção, bem como outras possibilidades terapêuticas que têm mecanismos e alvos moleculares não necessariamente envolvidos com a modulação direta dos principais neurotransmissores do sistema nervoso. | |