| dc.description.abstract | Em vista de avanços na busca de direitos de mulheres relativos aos seus serviços como empregadas domésticas remuneradas, e comparando permanências estruturais de precarização relativas ao mercado de trabalho no Brasil, neste estudo abordaremos os filmes brasileiros: Casa Grande (2014) e Que Horas Ela Volta (2015), que apresentam representações de empregadas domésticas. A partir de suas análises, procuramos compreender seus caráteres históricos levando em conta as noções de gênero, raça e classe a partir das perspectivas de História Social, Cinema, Gênero e Interseccionalidade. Como metodologia para a análise fílmica, utilizamos a decupagem completa de ambas produções. Tendo em vista que filmes são agentes sociais, pretendemos localizá-los dentro de sua teia social e histórica. Apesar de atingirem relativo grande número de espectadores, o cinema nem sempre possui uma acessibilidade democrática. Entretanto, podemos perceber que em diferentes níveis de profundidade, os filmes conseguiram gerar diferentes discussões e críticas levantadas, seja pela crítica especializada, seja pelo público geral. Essas discussões abrem espaço para que as mudanças da legislação de domésticas sejam efetivadas. | |
