dc.contributorMartinelli, Suellen Secchi
dc.contributorBernardo, Greyce Luci
dc.creatorLucas, Luíza Todeschini
dc.date.accessioned2021-05-18T12:14:32Z
dc.date.accessioned2022-12-13T15:30:56Z
dc.date.available2021-05-18T12:14:32Z
dc.date.available2022-12-13T15:30:56Z
dc.date.created2021-05-18T12:14:32Z
dc.date.issued2021-05-18
dc.identifierhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/223187
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/5331794
dc.description.abstractRedes alimentares alternativas conectam produtores e consumidores por meio da venda direta de alimentos. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre as habilidades culinárias (HC), características sociodemográficas e características culinárias pessoais de consumidores participantes de uma rede alternativa de comercialização de alimentos orgânicos de Florianópolis, Santa Catarina. O instrumento de pesquisa foi construído com auxílio da plataforma Google Forms, e enviado para ser autopreenchido de maneira online pelos participantes da rede avaliada. Foi utilizado um questionário adaptado transculturalmente e validado para o Brasil sobre habilidades culinárias. Para as características sociodemográficas foram coletadas informações sobre sexo, idade, estado civil, grau de escolaridade, ocupação, renda familiar, com quem mora e se possui filhos. Já as características culinárias pessoais foram adaptadas do questionário validado e incluíram: ocorrência de desperdício de alimentos, em qual grupo alimentar ocorre esse desperdício, considera que sabe cozinhar, com quem aprendeu a cozinhar, tempo diário disponível para cozinhar, local que realiza a principal refeição e quem é o responsável pelo preparo das refeições. Como desfechos primários foram avaliadas oito escalas de habilidades culinárias, sendo cinco escalas relacionadas à confiança, comportamento, confiança e atitude culinária e três escalas relacionadas à acessibilidade, uso e consumo de frutas, legumes e verduras (FLV). O período de coleta foi de 5 meses. Para avaliar diferenças nos escores de habilidades culinárias entre as características sociodemográficas e características culinárias pessoais utilizou-se o teste ANOVA, com post hoc de Bonferroni, ou teste-t. Para todos os testes, adotou-se um nível de significância menor que 5%. A amostra final do estudo foi de 187 consumidores com média de idade de 40,7 anos, a maioria era mulher (84%), mais da metade tinha pós-graduação completa (62%) e renda mensal acima de 7 salários mínimos (46%). As mulheres apresentaram escores maiores de comportamento culinário em casa (p=0,045) e autoeficácia em técnicas culinárias (p=0,027). Ser responsável pelo preparo das refeições em casa esteve associado com maiores escores nas escalas de atitude culinária (p=0,006) e autoeficácia em técnicas de culinária (p=0,034). Saber cozinhar teve associação com as escalas de atitude culinária (p<0,001), autoeficácia em técnicas de culinária (p<0,001), disponibilidade e acessibilidade de FLV (p=0,027) e autoeficácia do uso de FLV (p<0,001). Os consumidores casados ou que viviam em união estável apresentaram escores maiores de disponibilidade e acessibilidade de FLV (p=0,031), assim como 6 os consumidores que possuíam filhos (p=0,014). Os participantes que referiram desperdiçar menos alimentos da cesta apresentaram maiores médias nas escalas de atitude culinária (p=0,008), autoeficácia em técnicas de culinária (p=0,008), disponibilidade e acessibilidade de FLV (p= 0,004); autoeficácia do uso de FLV (p= 0,0005) e autoeficácia no consumo de FLV (p <0,001). Participantes que relataram saber cozinhar apresentaram maiores médias em atitude culinária (p<0,001), comportamento culinário fora de casa (p<0,001), disponibilidade e acessibilidade de FLV (p=0,027) e autoeficácia do uso de FLV (p<0,001). Os consumidores que relataram realizar a principal refeição em casa apresentaram maior média em atitude culinária (p=0,017). Já os consumidores que referiram fazer a principal refeição fora de casa tiveram maior média com comportamento culinário fora de casa (p<0,001). Os consumidores avaliados possuíam altos escores de habilidades culinárias e várias características individuais foram associadas com maiores HC e práticas alimentares saudáveis entre os participantes. Não desperdiçar alimentos e saber cozinhar foram as características com maior número de escalas associadas. Os resultados podem direcionar estratégias para o aumento das HC entre os participantes, além de ações para o estímulo a práticas alimentares saudáveis e redução do desperdício de alimentos.
dc.languagept_BR
dc.publisherFlorianópolis, SC
dc.rightsOpen Access
dc.subjectAlimentação saudável
dc.subjectComercialização de alimentos
dc.subjectAlimentos agroecológicos
dc.subjectCulinária
dc.subjectCozinhar em casa
dc.titleHabilidades culinárias de participantes de uma rede alternativa de comercialização de alimentos orgânicos de Florianópolis, Santa Catarina: Associação com características pessoais e sociodemográficas
dc.typeArticle


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